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VIDA URBANA

Amputados superam limitações na Paraíba

Entre 2011 e até dezembro de 2012, 600 pessoas amputaram membros em João Pessoa.

Publicado em 17/03/2013 às 10:00

Driblar as dificuldades e se adaptar as limitações de locomoção fazem parte da rotina diária de quem foi submetido a algum tipo de cirurgia para amputação de membros do corpo.

Somente em João Pessoa, entre os meses de novembro de 2011 e dezembro do ano passado, 600 pessoas amputaram alguma parte do corpo.

Com base nos dados da Secretaria de Saúde de João Pessoa, a maioria das cirurgias para amputação foi executada para retirada de membros inferiores, totalizando 333 procedimentos durante o período. Em seguida, aparecem os procedimentos para desarticulação de dedo, responsável por 155 amputações na capital. Amputação de pé e tarso corresponde a 15,33% do total de procedimentos cirúrgicos, ou seja, 92 cirurgias.

Há dois anos o aposentado José dos Santos, de 68 anos, precisou amputar a perna direita em virtude de complicações na circulação sanguínea. Enfrentar a notícia de que teria que amputar o membro foi difícil para o aposentado. “Foi muito complicado, muito triste no início, mas hoje em dia eu já consigo me locomover com uma certa independência e tenho até mais autonomia”, afirmou José dos Santos.

Para andar, o aposentado utiliza um par de muletas, doado por um amigo, já que não se adaptou a prótese que havia sido doada pela Secretaria de Saúde do município de Jacaraú. “A prótese não encaixa direito, é muito pesada eu não aguento carregar. Prefiro andar com as muletas”, disse.

Aos 21 anos, Antônio Silva (fictício) operava uma máquina na fábrica em que trabalhava quando a correia prendeu o seu braço esquerdo, cortando o membro. Mesmo com o susto inicial, após o acidente, hoje, aos 53 anos, ele é um exemplo de superação. “Eu fiquei desesperado. Passei muito tempo parado, sem saber o que seria feito da minha vida, ou como eu poderia viver após ter amputado o braço”, contou Antônio Silva.

Decidido a continuar trabalhando, ele montou uma borracharia nas proximidades de casa, onde trabalha diariamente, consertando até 10 veículos por dia. “Eu conserto o que parecer. Cinco caminhões, cinco carros pequenos. O que aparecer eu faço. Em alguns momentos eu pensei que iria morrer por não ter um dos braços, mas hoje eu consigo fazer tudo normalmente, inclusive dirigir”, revelou Antônio Silva.

Assim como o borracheiro, segundo a Secretaria de Saúde de João Pessoa, outras onze pessoas amputaram membros superiores no período compreendido entre dezembro de 2011 e novembro do ano seguinte, além disso, fora submetidas a desarticulação de mão e punho. A maioria dos procedimentos foi realizado pelo Hospital São Vicente de Paulo, onde foram feitas 444 cirurgias de amputação. Outras 71 cirurgias foram realizadas no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. Já o Hospital Edson Ramalho foi responsável por 33 procedimentos cirúrgicos de amputação.

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Jornal da Paraíba

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