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VIDA URBANA

Mulheres denunciam aplicação de agrotóxicos no projeto Várzeas de Sousa

Projeto é coordenado pelo Governo do Estado. Protesto aconteceu na segunda-feira (8) com integrantes do MST e CPT.

Publicado em 09/03/2010 às 8:48

George Wagner

Dezenas de mulheres que integram o Movimento dos Sem Terra (MST) e a Comissão da Pastoral da Terra ( CPT) realizaram caminhada durante a segunda-feira (8) nas ruas da cidade de Sousa, lembrando os cem anos da instituição do dia Internacional da Mulher e denunciando os prejuízos gerados pela aplicação de agrotóxicos no projeto Várzeas de Sousa, coordenado pelo Governo do Estado.

A coordenadora da CPT no Projeto Várzeas de Sousa, Socorro Ferreira, disse que o movimento teve como objetivo denunciar atos de violência contra a mulher campesina e protestar contra o abuso dos agrotóxicos. “O principal objetivo é denunciar a violência, o abuso contra as mulheres e também o abuso do agrotóxico principalmente nas várzeas de Sousa por parte da empresa Santana que várias mulheres já denunciaram”, declarou.

Na segunda-feira (8), Dia da Mulher, a organização internacional Via Campesina realizou manifestações em 15 Estados para protestar contra o avanço do agronegócio.

A representante da Comissão Pastoral da Terra também denunciou que vários laudos médicos comprovaram os casos de intoxicação registrados nas Várzeas de Sousa, “Nós tivemos vários laudos médicos em que várias pessoas como homens, mulheres, crianças, jovens e adultos e senhores, foram contaminadas por conta do uso do agrotóxico”.

Durante debate no plenário da Câmara Municipal de Sousa, a representante da CPT, criticou a grande concentração de terras com as empresas escolhidas para atuarem no projeto, “Trata-se de uma concentração da terra, são mais de mil hectares nas mãos dessa empresa (Grupo Santana) e essa empresa não respeita a natureza, não respeita o ser humano”.

Segundo informações repassadas pelo MST e pela CPT, mais de vinte pessoas foram hospitalizadas nos últimos meses depois que foram expostas ao veneno aplicado nos lotes agrícolas.

“Nós ficamos sabendo que mais de 20 pessoas ficaram contaminadas na época que eles aplicaram veneno. O pessoal se mobilizou, se organizou foi para o médico e conseguimos os laudos e a gente está lutando para que essa questão dos agrotóxicos seja suspensa, porque o pessoal vai ter problemas de pele, de câncer e de outras doenças”, declarou Socorro Ferreira.

As mulheres campesinas foram recepcionadas pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Denis Formiga (PMDB), que prometeu mobilizar os demais vereadores e membros do Governo do Estado para tomar as providências com relação ao assunto

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Jornal da Paraíba

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