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COTIDIANO

Rebelião no Serrotão transfere 75 presos

Após rebelião no Serrotão, detentos foram transferidos para presídios em João Pessoa e Catolé do Rocha, para diminuir superpopulação.

Publicado em 24/03/2012 às 6:30


Uma briga entre facções rivais durante um jogo de futebol, no interior da penitenciária do Serrotão, em Campina Grande, terminou ontem com tumulto, pavilhões destruídos e transferência de 75 presos da unidade para outros presídios da Paraíba. O princípio de motim só foi contido no início da tarde, quando agentes penitenciários e policiais militares realizaram uma operação de ‘varredura’ no interior das celas e isolaram os apenados envolvidos na confusão.

No início da noite de ontem, dois comboios sob forte esquema de segurança transferiram 35 presos para presídios de João Pessoa e 40 apenados para presídios de Catolé do Rocha. O objetivo, conforme a Secretaria e Administração Penitenciária do Estado (SEAP), foi diminuir a superpopulação da unidade e evitar novos confrontos.

Durante o tumulto, cinco dos nove pavilhões da penitenciária foram danificados com buracos nas paredes pelos detentos, sendo que um deles teve de ser interditado, por conta da ação dos presos. “Durante uma partida de futebol, alguns deles se desentenderam e houve a confusão. Mas conseguimos isolá-los e depois controlamos a situação”, afirmou o secretário executivo da SEAP, coronel Arnaldo Sobrinho.

Atualmente o Serrotão tem capacidade para 350 detentos, mas hoje conta com cerca de 490 apenados, após a transferência de ontem. Em uma recontagem de presos, foi verificado que apesar do tumulto não chegou a ser realizada nenhuma fuga, assim como também não foi localizado nenhum corpo no interior da unidade.

Os presidiários iniciaram a rebelião por volta de 8h de ontem, mas desistiram do ‘protesto’ pouco mais de 30 minutos depois, após a chegada de viaturas da Força Tática e Choque do 2º Batalhão de Polícia Militar, para conter os ânimos exaltados.

Segundo o major Azevedo, da Inteligência do 2º Batalhão da PM, câmeras de vigilância vão auxiliar a entender como começou a rebelião. “Não sabemos exatamente o motivo da rebelião. Todas as imagens externas do presídio foram filmadas e o material gravado será analisado”, informou o policial.

O problema teria começado no pavilhão 2 e se estendido para outros, que foram invadidos. A área do presídio do Serrotão foi interditada pela polícia e permaneceu fechada para circulação de veículos e pessoas. Familiares indicaram também, como motivações para o protesto, as dificuldades de alimentação de detentos naquela unidade. Além do banho de sol, ontem seria ainda o dia das visitas de familiares aos presos. O acesso, porém, não foi permitido devido à rebelião. A direção da unidade não informou se irá tomar alguma atitude em represália.

Imagem

Jornal da Paraíba

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