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VIDA URBANA

Sequestro de Angélica seria para pagar dívida

Ex-candidato a vereador e empresário teriam planejado o sequestro da irmã do jogador para pagar dívidas de campanha.

Publicado em 08/11/2012 às 6:00


O sequestro da irmã do jogador Hulk, Angélica Aparecida Vieira de Sousa, 22 anos, foi planejado para pagar dívidas da campanha do ex-candidato a vereador Rodolfo Sinfrônio (PSD), que disputou uma das vagas da Câmara de Campina Grande este ano e do empresário Élio Pereira da Silva. Revelação da Polícia Civil aconteceu durante entrevista coletiva na manhã de ontem na Central de Polícia. Eles são apontados como mentores do sequestro da estudante de Nutrição.

O crime começou a ser articulado há um mês quando os acusados de planejar o sequestro almoçavam no restaurante pertencente a Élio Pereira, onde a vítima trabalhava há 2 meses, no bairro da Liberdade. De acordo com o delegado regional adjunto da Polícia Civil, André Rabelo, o ex-candidato a vereador Rodolfo Sinfrônio conversou com Élio sobre as dívidas que adquiriu. “Eles viram na jovem uma verdadeira mina de ouro e a partir disso deram seguimento à realização do sequestro”, ressaltou. O empresário tem dívidas de R$ 110 mil e estaria para perder uma casa. Já a de Rodolfo Sinfrônio seria de R$ 30 mil.

Ainda conforme o delegado André Rabelo, a forma fria como Élio agiu e aceitou sequestrar uma funcionária dele foi impressionante. “Ficamos impressionados com a frieza de Élio. Ele não só aceitou, como planejou o sequestro de uma das funcionárias”, revelou.

Élio Pereira chamou dois funcionários para auxiliar no crime. O vigilante José Eliton de Melo Santos, 24 anos, e o estudante Victor Hugo Henrique da Silva, 20 anos, que trabalhavam no restaurante dele na rua Rio de Janeiro, no bairro Liberdade. Os três estão presos na Central de Polícia e devem seguir hoje para o presídio do Serrotão. Já Rodolfo Sinfrônio, até o fechamento desta edição, não tinha sido localizado, mas a sua prisão preventiva também já foi decretada.

O delegado de Roubos e Furtos, Henry Fábio, que esteve à frente do caso, contou que desde o primeiro momento, Élio que estava com Angélica no instante em que ela foi sequestrada apresentou contradições no depoimento. “Ele demorou a nos procurar.

Houve um grande intervalo entre a hora do rapto e o instante em que ele procurou a polícia. Sem contar que na fala dele percebemos algumas falhas”, explicou.

De acordo com Henry, após Élio prestar o primeiro depoimento, ele foi considerado suspeito e passou a ser monitorado pelos agentes de investigação. “Passamos a monitorar os locais para onde ele estava indo e as ligações que ele realizava", contou.

Segundo o delegado, a estratégia utilizada foi manter o suspeito o máximo de tempo possível na Central de Polícia. “A única forma de negociar com a família era utilizando o celular de Élio, mas como mantivemos ele aqui, os outros membros se sentiram acuados e começaram a se desentender”, revelou.

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Jornal da Paraíba

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