COTIDIANO
Ex-delegada quer fazer coletiva mas exclui TV Cabo Branco
Divani Pinto foi detida ao ser flagrada entregando veneno que seria usado para matar dois presos do presídio do Roger. O evento está marcado para as 9h30 na API.
Publicado em 27/10/2008 às 23:00
Maurício Melo
A ex-delegada Divani Pinto marca coletiva com a imprensa, mas exclui TV Cabo Branco. A entrevista, marcada para as 9h30 na sede da Associação Paraibana de Imprensa, nesta terça-feira (28) é para dizer que vai processar o Estado, a TV Cabo Branco, o delegado Jaime Matos e o diretor do Presídio do Roger, Dinamérico Cardim.
Procurada pela reportagem, a mulher que é acusada de encomendar a morte de dois presos disse que não vai permitir a entrada da equipe da TV Cabo Branco e que não falará nada, sequer por telefone, com os repórteres desta emissora.
Divani se diz vítima de um falso flagrante armado contra ela e vai pedir indenização ao Estado. Ele foi presa ao ser flagrada entregando um vidro com veneno a um apenado do presídio do Roger e encomendando a morte de outros dois presos. Toda a ação foi filmada por uma câmera escondida na última sexta-feira (24).
A ex-delegada foi liberada no sábado, mas as investigações vão continuar, principalmente depois que um laudo do Instituto de Polícia Científica (IPC) comprovou ser mesmo veneno o conteúdo do vidro que ela entregou ao preso contratado para matar outros dois.
O mais interessante é que, mesmo querendo proibir a entrada de equipes da imprensa, a acusada marcou a entrevista coletiva justamente na associação de classe dos jornalistas. O presidente da API, João Pinto, não foi localizado para falar sobre o assunto.
Comentários