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VIDA URBANA

Dom Genival Saraiva promete combater homossexualidade na Arquidiocese

Administrador apostólico disse também que apesar da misericórdia divina, pedofilia deve ser punida.

Publicado em 12/07/2016 às 13:26

O administrador apostólico da Paraíba, Dom Genival Saraiva, disse que, apesar de ter assumido temporariamente a Arquidiocese da Paraíba, não fugirá da missão de combater "chagas abertas" na Igreja Católica, como os escândalos de pedofilia e casos de homossexualidade envolvendo padres e seminaristas no Estado. “A Igreja vem tratar (esses casos) com uma seriedade que creio não haver o mesmo rigor em outro tempo”, destacou. Em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, nesta terça-feira (12), o pároco antecipou que anunciará mudanças na administração da Arquidiocese da Paraíba na reunião com o clero que fará nesta quarta-feira (13).

Dom Genival afirmou que a linguagem da misericórdia, posta em prática pelo Papa Francisco, fala em perdão, mas quando se trata de erros cometidos por fraqueza. “Isso não significa dizer que não haja um nível de responsabilização. Isso está sendo tratado assim pela Igreja”, disse. O pároco entende que a pedofilia é uma doença que precisa ser tratada. “Todos devem ser perdoados, mas o crime deve ser tratado na esfera própria”, completou.

Ainda se inteirando da situação das paróquias e das pastorais para tomar providências, Dom Genival disse que remanejamentos serão feitos para evitar que igrejas fiquem com espaços vacantes. “Venho para fazer a transição da renúncia até a posse do novo arcebispo, que eu espero, com a graça de Deus, não demore muito”, disse.
Apesar da necessidade de ampliar os quadros da Igreja, Dom Genival disse que não pretende ordenar novos padres. Desde fevereiro do ano passado, quando o arcebispo emérito da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, foi impedido de ordenar padres pelo Vaticano, pelo menos sete diáconos permanentes aguardam na fila a ordenação. O administrador apostólico disse que até poderia ordenar, mas não deve fazer sem ouvir a Santa Sé. “Se há esse contexto de um bispo que me antecede não o fazer, não sou eu que o faria na transitoriedade”, ponderou.
Sobre as denúncias envolvendo representantes da Igreja na Paraíba, Dom Genival disse que ainda não teve tempo de tomar conhecimento das investigações que estariam sendo realizadas. “O que não vai me faltar é a consciência de que se há problemas naquela ordem que está ao meu alcance dar encaminhamentos”, garantiu.
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Jornal da Paraíba

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