Kelson rebate Luiz Couto e nega exessos da PM

Phelipe Caldas

O comandante geral da Polícia Militar da Paraíba, coronel Kelson Chaves, concedeu entrevista coletiva na tarde deste sábado (25), no 2º Batalhão de Campina Grande, para rebater as acusações do deputado federal Luiz Couto (PT), que em pronunciamento recente na Câmara dos Deputados acusou a polícia de estar empenhada em eleger Rômulo Gouveia prefeito de Campina Grande e de cometer excessos contra a militância peemedebista. Kelson disse que ficou “perplexo e surpreso” com as declarações do parlamentar, classificadas por ele como sendo “críticas fantasiosas de quem tenta promover o caos”.

Ele disse que cabe a quem acusa o “ônus da prova”, e que como nenhuma foi apresentada, “as acusações pessoais e fantasiosas serão tratadas na esfera judicial”.

Em relação ao fato do comando da Polícia Militar ter se transferido para Campina Grande, o que também foi motivo de críticas de Luiz Couto, o coronel Kelson disse que a presença da polícia na cidade se dar para manter a ordem do pleito, e garantiu que o comando da PM também estaria representado em qualquer outra cidade que por ventura tivesse segundo turno em andamento.

Apesar de dizer que o governador é o comandante supremo da Polícias Militar, Kelson garantiu que Cássio não se aproveitou eleitoralmente desta condição, e que a determinação é que a tropa fique posta sob as ordens da Justiça Eleitoral.

Mais uma vez criticando a postura do parlamentar petista e as críticas feitas por ele, o coronel chamou Luiz Couto de “evasivo” e levantou a voz ao dizer que nunca prevaricou. “Tenho uma história de retidão e de serviço ao meu Estado”, destacou.

Sobre o coronel Guimarães, comandante da Polícia Militar em Campina Grande e outro alvo das acusações de Couto, Kelson enfatizou que confia nele e que conhece o “trabalho probo” exercido por ele. “Gostaria de registrar minha solidariedade a um policial correto”, concluiu.