COTIDIANO
Juiz ouve 13 testemunhas do caso Everton Belmont nesta sexta
Primeira testemunha ouvida é Elane Cristina Belmont, irmã do bancário. No total, 13 testemunhas serão ouvidas. Audiência acontece nesta sexta-feira (13) na Capital.
Publicado em 03/09/2010 às 11:10 | Atualizado em 26/08/2021 às 23:35
Da Redação
Por volta das 9h desta sexta-feira (3) teve início a primeira audiência do processo que pede a condenação do contador Wagner Soares, acusado de matar o bancário Everton Barbosa Belmont em março deste ano. A primeira testemunha ouvida é Elane Cristina Belmont, irmã do bancário.
A audiência acontece no 2º Tribunal do Júri, localizado no Fórum Criminal, na avenida João Machado.
Os familiares e amigos de Everton foram até o Fórum usando camisas com uma foto do bancário e com a frase 'A saudade agora tem outro nome'. “O que nós esperamos é que a promotoria apure o caso e leve o acusado a júri popular”, explicou Ronaldo Coelho (foto), cunhado da vítima.
Ele disse ainda que está sendo muito difícil ficar cara a cara com a pessoa acusada de matar um familiar. “É muito difícil, mas espero que a justiça seja feita”, concluiu.
A audiência de instrução e julgamento é uma sessão pública que reúne o juiz, as testemunhas, os advogados de defesa, promotores públicos e as partes (os réus e as vítimas, ou os parentes das vítimas), para debater a causa do processo. Na ocasião 13 testemunhas serão ouvidas, sendo oito de acusação e cinco de defesa.
O contador responde ao processo em liberdade. Em julho, o Tribunal de Justiça indeferiu o pedido de prisão preventiva contra o acusado por considerar que ele não apresenta risco à sociedade, já que tem residência fixa e não apresenta antecedentes criminais. Do outro lado, o Ministério Público argumentou que Wagner teria maus hábitos, seria agiota e andaria armado.
O advogado Abraão Beltrão sustenta a tese de que Wagner atirou em Everton Belmont por defesa. De acordo com o indiciamento do Ministério Público, os dois teriam se envolvido em uma discussão de madrugada em um bar de Jaguaribe por causa de um cheque suspenso. Everton era gerente de uma das agências do Banco Real na avenida Epitácio Pessoa.
Os depoimentos divergem. Segundo testemunhas de acusação, o contador teria disparado os tiros contra Everton de maneira planejada, por ter ido buscar a arma no carro com a intenção de matar. Já Wagner se defende afirmando que havia sido agredido pelo bancário e um grupo de amigos dele antes.
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