VIDA URBANA
Paraíba já recebeu R$ 49 mi para 'Rede Cegonha'
Atualmente, segundo informações do Ministério da Saúde, o acompanhamento das gestantes é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Publicado em 07/10/2012 às 8:00
O governo do Estado da Paraíba e mais 194 municípios já receberam mais de 49 milhões para a execução do programa 'Rede Cegonha' – do governo Federal. Os recursos estão sendo usados para ampliação da oferta de exames necessários para um bom pré-natal, além da qualificação de mais hospitais e maternidades como unidades de alto risco.
Atualmente, segundo informações do Ministério da Saúde, o acompanhamento das gestantes é feito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). No entanto, quando há fatores de risco envolvidos na gravidez a mulher é encaminhada para unidades de alta complexidade.
Segundo a coordenadora da Área Técnica da Saúde da Mulher da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Fátima Moraes, o Estado gerencia duas unidades referenciadas: a Maternidade Frei Damião (em João Pessoa) e a Peregrino Filho (em Patos). Com a implantação do 'Rede Cegonha', em breve também serão referência no atendimento às gestantes de alto risco o Hospital Edson Ramalho (na capital) e a Maternidade do Hospital Regional de Cajazeiras.
“Implantamos, desde 2011, o acompanhamento de todas as ações de saúde dos municípios através de técnicos apoiadores. Cada um monitora três cidades, permitindo que a SES tenha um diagnóstico sobre a assistência oferecida em todo o Estado. Esperamos que essa ferramenta venha a ajudar na melhoria do serviço prestado, já que estaremos mais próximos dos municípios e dando o suporte que eles necessitarem”, afirmou Fátima Moraes, ao justificar o expressivo índice de natimortos no Estado.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a estratégia da Rede Cegonha foi criada em 2011 com o objetivo de assegurar à mulher o direito ao planejamento reprodutivo; atenção humanizada durante a gravidez, o parto e após o nascimento do bebê. Dentre as ações previstas do componente pré-natal está o acolhimento às intercorrências na gestação; acesso ao pré-natal de alto de risco; realização de exames e vinculação da gestante - desde o pré-natal - ao local em que será realizado o parto.
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