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POLÍTICA

Dom Aldo critica postura 'pró-aborto' do PT; dirigentes do partido reagem

Arcebispo metropolitano de João Pessoa envolve-se mais uma vez em polêmica relacionada à política paraibana. Críticas são rebatidas por representantes da legenda.

Publicado em 12/10/2010 às 15:42

Aline Lins
Do Jornal da Paraíba

O arcebispo metropolitano da Paraíba, dom Aldo Pagotto envolveu-se mais uma vez em uma polêmica relacionada à política paraibana. Preocupado com a possibilidade do aborto vir a ser legalizado no Brasil, ele divulgou um vídeo na internet alertando os fiéis sobre “um trabalho internacional” que objetiva legalizar a prática no país, por parte do Partido dos Trabalhadores.

“Engana-se quem pensa que esteja em jogo apenas a escolha dos candidatos e dos partidos mais capazes de promover o desenvolvimento do país numa disputa democrática. Os conceitos de vida, de dignidade humana estão ameaçados no mundo de hoje como nunca se viu na história”, alertou dom Aldo, em gravação de vídeo lançada na internet.

O arcebispo acusou o Partido dos Trabalhadores (PT) de respaldar o aborto no Brasil: “Ataques à vida e dignidade humana são a face mais visível que atinge a sociedade de hoje numa cultura de morte introduzida a partir dos anos 80 graças a um financiamento das instituições nacionais que encontrou respaldo no PT”, disse.
Segundo dom Aldo, desde que chegou ao poder, o PT assumiu como um projeto de governo a completa legalização do aborto no país por qualquer motivo.

“Ao longo dos anos isso se repetiu várias e várias vezes, pode-se concluir que para este partido esta atitude pró-aborto não é um mal-entendido, não é um equívoco, nem uma fraqueza, nem um vício, nem um erro de percurso, mas constitui a própria estratégia para implantar a cultura de morte no Brasil. Eles falam de aborto como direito, isso é no mínimo uma chicana, uma enganação, uma controvérsia inaceitável e intolerável”, acusa.

Dom Aldo ainda comenta que a candidata Dilma Rousseff (PT) acusa a Igreja de insistir que ela é a favor do aborto. “Na campanha presidencial de 2010, a candidata Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores, afirmou que os bispos católicos a acusaram de promover o direito ao aborto, pois ela não é a favor do aborto.

A candidata ignorou que alguns dias antes, o governo brasileiro havia elaborado e promovido em parceria com a ONU o chamado Consenso de Brasília, um documento que recomenda a legalização do aborto na América latina”, relata.

Dirigentes do PT reagem às acusações

As críticas foram rebatidas ontem mesmo por dirigentes do PT na Paraíba. O presidente municipal do PT de João Pessoa, Antônio Barbosa, rebateu as críticas de dom Aldo e acusou-o de fazer “demagogia barata”, “proselitismo político” e “terrorismo político”, pois o PT defende a realização do aborto legal, ou seja, aquele que está previsto na legislação brasileira.

"A fala de dom Pagotto é mentirosa”, disse. Barbosa afirmou que o arcebispo dom Aldo deveria ter coragem de defender a candidatura de Serra e não partir para os ataques ao PT e a Dilma. “O PT não promove a morte, mas a vida ao defender a saúde de qualidade”, assegurou, acusando dom Aldo de praticar um desserviço à cidadania e à democracia. “Dom Pagotto é um lobo vestido em pele de cordeiro”, frisou.

O presidente estadual do PT na Paraíba, Rodrigo Soares, repudiou as declarações de dom Aldo e afirmou que ele presta um desserviço ao processo eleitoral, pois o governo do PT ajudou o Brasil a avançar e diminuir as desigualdades sociais no país.

Ele lamentou os ataques e disse que dom Aldo estaria tentando se aproveitar do momento político das eleições do 2º turno para prejudicar a candidatura de Dilma Rousseff. “Se há um partido nesse país que durante toda a sua história pratica a defesa da vida é o Partido dos Trabalhadores”, disse, sugerindo que as acusações são motivadas pela disputa eleitoral do 2º turno no país e na Paraíba. “Nós queremos fazer, nesse 2º turno, um debate de idéias, sobre um projeto para o Brasil e para a Paraíba”, alfinetou.

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Jornal da Paraíba

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