ECONOMIA
Em seis anos, a Classe C cresce 95,6% na Paraíba
Taxa de crescimento de lares na C foi superior ao da região Nordeste (87,3%) e também do país (44,8%).
Publicado em 04/06/2010 às 8:56
Jean Gregório do Jornal da Paraíba
O número de famílias paraibanas da classe C praticamente dobrou no período de 2005-2010, segundo dados da Target Marketing, empresa especializada em pesquisa de mercado, que calcula anualmente o Índice de Potencial de Consumo (IPC Target). No período, os domicílios dentro desse perfil passaram de 219,5 mil para 429,3 mil famílias, alta de 95,6%, tornando-se a maior classe social do Estado, com 54% dos domicílios.
A taxa de crescimento de lares na C foi superior ao da região Nordeste (87,3%) e também do país (44,8%). Para se ter uma ideia, a população cresceu apenas 5% no mesmo período e a classe A teve retração de 11,1% e a B alta média de 70%, enquanto as classes de menor potencial de consumo como a D (-37,9%) e E (-66,3%) perderam domicílios, migrando para a classe C de maior poder aquisitivo.
Para o diretor da IPC Marketing Editora, Marcos Pazzini, com os dados consolidados pelo estudo do IPC Target a classe C vai consumir somente este ano R$ 10,2 bilhões, o que significa 40% do potencial de consumo de todos os consumidores do Estado (R$ 27,8 nilhões). “O empresário que estiver mais atento às mudanças de comportamento dos consumidores paraibanos ganhará mercado nos próximos anos”. Esse foi o principal recado do coordenador da pesquisa, Marcos Pazzini, que ministrou a palestra “Tendências de mercado e de consumo na Paraíba”, durante o lançamento da publicação do Sebrae Paraíba: um Mosaico de Oportunidades, em João Pessoa. A empresa IPC Marketing, presente há 33 anos no mercado brasileiro, divulga anualmente o índice de potencial de consumo do país, dos Estados e dos municípios.
“A estabilidade econômica e o aumento do poder de compra estão mudando cada vez mais rápido a tendência do consumo. Os consumidores estão tendo acesso facilitado a bens de consumo, seja pelo sistema tradicional de pontos de venda físicos, seja pelo acesso à internet. É bom os empresários paraibanos ficarem atentos às demandas”, lembrou Pazzini.
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