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VIDA URBANA

Sem-terra ocupam o Centro Administrativo

Prédio do Centro Administrativo em Jaguaribe, foi tomado por 900 sem-terra e servidores foram impedidos de entrar.

Publicado em 24/04/2012 às 6:30


Um grupo de 900 Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra na Paraíba (MST-PB) ocupou na manhã de ontem o Centro Administrativo da Paraíba, em Jaguaribe, em João Pessoa. Os servidores do governo do Estado foram impedidos de entrar no local, deixando as secretarias e o atendimento ao público sem funcionamento. Após conseguir agendar audiência com o governador do Estado para o dia 2 de maio, os manifestantes saíram em marcha para a Praça João Pessoa, Centro.

Os ônibus com as famílias de acampados e assentados de movimentos por moradia começaram a chegar às 6h30, trancando os três portões de acesso ao Centro Administrativo estadual com correntes e cadeados para impedir a entrada e saída de pessoas que não fosse do movimento. Apenas a imprensa pode entrar no local.

Equipes da Força Tática da Polícia Militar, do Choque e da Cavalaria monitoraram a ação e participaram das negociações junto aos líderes do movimento. Segundo o Comandante Almeida do 1º Batalhão, "tentamos convencê-los a liberar algumas secretarias que têm serviços essenciais, mas não obtivemos sucesso”, afirmou.

Segundo o coordenador do MST-PB, Paulo Sérgio Alves, os manifestantes reivindicavam audiência com o Governo do Estado para discutir a desapropriação de terras para o reassentamento de famílias acampadas, além de melhoria na infraestrutura dos assentamentos já existentes e criação do programa de incentivo à agroindústria nos assentamentos.

“O governador assumiu o compromisso no ano passado de fazer convênio entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e governo do Estado para atender as famílias acampadas, desapropriando alguns imóveis de interesse social, além da questão de mais de 100 famílias nas Várzeas de Sousa, que está lá há cinco anos e nada foi resolvido, da questão da agroindústria nos assentamentos, que não avançou”, explicou o coordenador.

Uma das desabrigadas que participou da invasão foi Josefa Lima da Silva, 58 anos, moradora do Sítio Melancia em Itatuba. “Perdi minha casa depois do desastre da barragem de Acauã e desde então estou acompanhando o pessoal para conseguir recuperar o que eu perdi”, afirmou.

Como o governador do estado se encontra em viagem oficial em Aracaju, Sergipe, e o vice-governador Rômulo Gouveia em missão no Canadá, as lideranças do MST tiveram que ser recebidas pelo chefe da Casa Civil, Lindolfo Pires. "O governador Ricardo Coutinho irá recebê-los no dia 2 de maio, à tarde", garantiu Lindolfo.

Após duas horas de debates, os manifestantes do MST conseguiram agendar audiência como governador do Estado para o dia 2 de maio.

ACAMPADOS
Na tarde de ontem, os integrantes do movimento ainda seguiram em passeata até a Praça João Pessoa, no Centro da capital, de onde partiram para o Incra.

Desde a última segunda-feira, 350 manifestantes estão acampados no órgão, aguardando uma resposta do Incra nacional sobre a solicitação de recursos e créditos para os assentamentos da Paraíba. “O órgão, em Brasília, ficou de dar uma posição esta semana”, comentou o coordenador do MST-PB, Paulo Sérgio Alves.

Imagem

Jornal da Paraíba

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