Novo faroeste de Tarantino tem pré-estreia diária nos cinemas da PB

Depois de ter “ecos” do faroeste em seus filmes – vide o “tirar o chapéu” para Rastros de Ódio (1956) no começo de Bastardos Inglórios (2009) – Quentin Tarantino revisita o gênero depois de seu Django Livre (2012) em Os 8 Odiados (The Hateful Eight, EUA, 2015), que entra em pré-estreia diária a partir de amanhã nos cinemas de João Pessoa e Campina Grande.

Além do título que também remete à sua memória de ex-gerente de locadora (como o outro clássico do western Sete Homens e Um Destino), Tarantino quis rodar em película de 70mm (o dobro da normal, que oferece uma visão mais ampla), típico dos filmes da época áurea do “bang-bang!”. Infelizmente, não haverá esse formato nas telonas paraibanas.

O filme se passa alguns anos após a Guerra Civil norte-americana (1861-1865) no interior da montanhosa Wyoming. Uma diligência levando o caçador de recompensas (Kurt Russell, de À Prova de Morte e Tombstone) e uma fugitiva capturada (Jennifer Jason Leigh, de Mulher Solteira Procura) se acidenta, e os dois seguem para a cidade de Red Rock, onde ela será entregue à justiça por um bom montante.

No caminho, eles encontram um ex-soldado da União que se tornou mercenário (Samuel L. Jackson, de Pulp Fiction) e um sulista (Walton Goggins, de Django Livre) que acredita ser o novo xerife da cidade por direito. Os quatro se perdem numa forte nevasca, e buscam refúgio na parada de um armazém nas montanhas. Lá, no lugar da proprietária, eles encontram mais estranhos: um mexicano encarregado de cuidar do local (Demian Bichir, de Selvagens), o enforcador de Red Rock (Tim Roth, de Pulp Fiction), um vaqueiro (Michael Madsen, de Cães de Aluguel e Kill Bill) e um general confederado (Bruce Dern, de Nebraska).

Outra pré-estreia diária na Paraíba é a comédia Vai que Dá Certo 2 (Brasil, 2015), estrelado por Fábio Porchat, Danton Mello, Lucio Mauro Filho e Felipe Abib (do primeiro filme, ficam de fora Bruno Mazzeo e Gregório Duvivier). O novo golpe envolve um DVD com cenas comprometedoras.

O REI DO BRASIL

Nas estreias da última semana de 2015, apenas Chatô - O Rei do Brasil entra em cartaz no Cinépolis, em João Pessoa. O filme de Guilherme Fontes que demorou 20 anos para ganhar a luz nas salas de projeção já foi exibido por aqui na abertura do 10° Fest Aruanda, no começo do mês.

O longa acompanha a trajetória polêmica de um dos maiores magnatas da comunicação no país, o paraibano Assis Chateaubriand (1892-1968), o homem que trouxe a televisão para o país, dentre outros feitos. O filme é baseado na obra homônima escrita por Fernando Morais.