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VIDA URBANA

Japão tem medicamento experimental contra ebola

OMS tem discutido a utilização de remédios ainda não aprovados como forma de combater o surto de ebola na África

Publicado em 26/08/2014 às 11:17 | Atualizado em 11/03/2024 às 10:59


O Japão está pronto para oferecer um medicamento experimental desenvolvido no país para conter o surto de ebola que ameaça o planeta, anunciou ontem o porta-voz governamental, Yoshihide Suga. As informações são da Agência Brasil.

“O nosso país está, caso a Organização Mundial da Saúde [OMS] o requeira, preparado para fornecer o medicamento que está pronto para ser aprovado, em um trabalho de cooperação”, disse Suga.

A OMS tem discutido a utilização de remédios ainda não aprovados como forma de combater o surto de ebola na África, que já causou a morte de mais de 1.400 pessoas.

Atualmente, não existe nenhum medicamento específico de combate ao vírus ebola, apesar de várias drogas estarem em desenvolvimento.

A utilização de um produto experimental, chamado ZMapp, em dois cidadãos norte-americanos e em um padre espanhol abriu intenso debate ético sobre a utilização de medicamentos não homologados.

Disponível em quantidades muito pequenas, o remédio apresentou resultados promissores nos dois cidadãos americanos, mas o padre espanhol acabou morrendo.

Um médico liberiano também contaminado com ebola e que foi tratado com o produto experimental teve a confirmação da morte ontem, segundo anunciou o ministro de Informação da Libéria, Lewis Brown.

A Mapp Bioparmaceutical, companhia produtora do medicamento, disse ter enviado para a África todas as doses disponíveis da nova droga.

No caso do remédio japonês, desenvolvido pela Fujifilm Holdings e que foi aprovado em março pelas autoridades do país como antigripal, ele está em testes nos Estados Unidos, e, de acordo com o porta-voz, há doses disponíveis para 20 mil pessoas.

Desde o início da epidemia de ebola, em março, e até 20 de agosto, a OMS contabilizou 1.427 mortos em 2.615 casos identificados. Libéria, Guiné-Conacri, Serra Leoa e Nigéria são os países com maior registro da doença

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Jornal da Paraíba

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