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ECONOMIA

FMI destaca poupança

Fundo Monetário Internacional afirma que apesar do preparo, Brasil precisa fazer mais para equilibrar a demanda doméstica. 

Publicado em 21/07/2012 às 6:00


O Brasil está preparado para choques externos e o crescimento deve voltar a acelerar neste semestre, mas o país ainda precisa fazer mais para equilibrar a demanda doméstica mudando o foco do consumo para a poupança, afirmou ontem o Fundo Monetário Internacional(FMI).

Além disso, há riscos crescentes no mercado de crédito imobiliário, e necessidade de rever o tamanho e o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no incentivo à economia.

As conclusões estão em um relatório divulgado ontem com base na visita de uma missão ordinária do FMI ao país em maio para entrevistas com o ministro Guido Mantega (Fazenda), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e outros representantes do setor público e privado.

"Avançar a partir dos ganhos [dos últimos anos] requer mais investimento e poupança", diz o Fundo. "Reequilibrar a demanda [passando o foco] do consumo para o investimento e as exportações líquidas [as vendas ao exterior menos os gastos com importação] ajudará a garantir um crescimento forte e balanceado e a fomentar a competitividade."

O FMI acaba de reduzir sua expectativa para o crescimento global neste ano para 3,5%, e o do Brasil, para 2,5% --ainda assim, acima da média da expectativa do mercado, de 1,9% para o país segundo o último relatório Focus do BC. Para 2013, com a retomada, o fundo prevê alta de 4,6%.

O país, porém, continua vulnerável a uma eventual queda nos preços das commodities em consequência das turbulências globais e à redução da demanda europeia por suas exportações, ante a crise fiscal e bancária na zona do euro.

Vulnerabilidades
Os fluxos internacionais de capitais, que provocaram a queda do dólar ante o real no ano passado, devem continuar voláteis. Para o FMI, as ferramentas usadas pelo governo brasileiro --como a intervenção direta no mercado de câmbio-- são adequadas. Mas a alta do dólar ocorreu também por desajustes internos, alerta o relatório, como o baixo índice de poupança.

O país deve ficar atento também a solavancos nos vizinhos, sobretudo na Argentina, por conta do canal comercial, sob risco.

De forma geral, a boa forma do sistema bancário é elogiada pelo Fundo, que alerta essencialmente para a possibilidade de bolhas de crédito no setor imobiliário e recomenda maior regulamentação e transparência.

"A rápida expansão dos empréstimos no setor imobiliário preocupa", afirma o chefe da missão para o Brasil, Vikram Haksar.

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Jornal da Paraíba

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