Delegado Walter Brandão cuidará do caso do advogado executado

Da Redação
Com Assessoria

O delegado Walter Fernandes Brandão Neto foi designado em caráter especial para apurar o homicídio cometido contra o advogado Manoel Bezerra de Matos Neto, ocorrido no distrito de Acaú, em Pitimbu, no último sábado. A indicação foi o resultado de uma reunião com o Secretário da Segurança Pública, Eitel Santiago, no fim da manhã desta segunda-feira (26).

Eitel também rebateu as declarações do Deputado Federal Luiz Couto, que acusou as autoridades policiais de omissão ou conivência com o crime organizado. “Sou um homem sério. Não compactuo com o crime organizado nem com as ações criminosas de quaisquer delinquentes. Por isso, repilo as afirmações irresponsáveis, injuriosas e injustas deste parlamentar”.

Quanto ao assassinato do advogado Manoel Bezerra, em Pitimbu, o Secretário Eitel informou através de sua assessoria que, logo que tomou conhecimento do fato, determinou ao Delegado Gerente da Região Metropolitana de João Pessoa que se deslocasse aquele município com os servidores do Instituto de Polícia Científica (IPC) para auxiliar no início das investigações e acelerar a colheita das provas técnicas.

Segundo o secretário, o delegado designado, com o auxílio do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da Gerência de Inteligência (Gintel), vai "trabalhar com dedicação e esforço para esclarecer o crime e apontar à sociedade os nomes dos responsáveis". O Secretário da Defesa Social de Pernambuco, Servilho Silva de Paiva, foi contatado por Eitel e prometeu o apoio da Polícia Civil de Pernambuco, uma vez que a vítima morava na cidade pernambucana de Itambé.

A reunião de hoje aconteceu na Secretaria da Segurança e da Defesa Social e contou com as presenças do Secretário Executivo Airton Ferraz, do Delegado Geral Gerson Barboza, do Corregedor Geral da SEDS, delegado Jorge Rodrigues, do Gerente Metropolitano de João Pessoa, delegado Manoel Neto de Magalhães, e do Delegado designado Walter Brandão. Além deles, participou também o Delegado de Polícia Federal, Omar Mussi, que também auxiliará nas investigações.

Em Pernambuco, o coordenador de comunicação Polícia Federal, Giovanni Santoro, declarou para o JPB 1ª edição que o advogado deixou de ter o acompanhamento da polícia porque estaria desrespeitando normas básicas de segurança e por isto estava colocando em risco também a vida dos agentes.

Ainda de acordo com Giovanni, os agentes prepararam um relatório circunstanciado e encaminharam para a Coordenação Geral de Defesa Institucional, que também aprovou a retirada da segurança especial ao advogado.

Atualizada às 14h.