VIDA URBANA
Protestos contra Dilma acontecem na Capital e Campina Grande
Manifestantes seguem o que acontece em mais de 200 cidades do Brasil e pedem o impeachment da presidente Dilma Roussef.
Publicado em 16/08/2015 às 15:15
João Pessoa e Campina Grande estão entre as mais de 200 cidades que neste domingo (16) protestam contra o governo e pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ao som do Hino Nacional ou de gritos de "fora PT", os manifestantes foram às ruas com roupas verde e amarelo e carregando bandeiras e cartazes com palavras de ordem.
O movimento é organizado pelos movimentos Brasil Livre, Vem Pra Rua e Revoltados ON LINE. O objetivo do protesto, segundo anúncio feito em uma rede social, é "exigir o fim do governo petista e repudiar seu ajuste fiscal, que passa a conta do governo para o cidadão brasileiro". Esse é o terceiro protesto do ano com a mesma motivação. O primeiro foi em março e o segundo em abril.
Em João Pessoa, os primeiros manifestantes começaram a chegar na Avenida Epitácio Pessoa, em frente ao Grupamento de Engenharia, local marcado para a concentração, por volta das 14h. Por volta das 15h saíram em direção ao Busto de Tamandaré no encontro entre as praias de Tambaú e Cabo Branco. A estimativa dos organizadores é de que 3 mil pessoas participaram dos protestos. Segundo a Polícia Militar, o público foi de 800 pessoas.
De acordo com Alisson Novaes, Presidente do Movimento Brasil Livre João Pessoa e um dos organizadores do movimento, o objetivo do evento é pressionar pela saída imediata da presidente Dilma Rousseff. "Seja por impeachmente ou cassação do mandato, queremos a saída dela", destacou.
Em Campina Grande, a concentração foi marcada para a Praça da Bandeira, às 14h. Depois, seguiram pela rua Irineu Joffily até o monumento dos tropeiros da Borborema, no Açude Velho. A expectativa inicial dos ogranizadores é conseguir juntar em torno de 3 mil pessoas. Segundo a estimativa da PM, 350 pessoas estiveram no local.
"Nós achamos necessário ter essa ação aqui em Campina Grande porque ela tem como bandeira de luta o fim da corrupção e de uma política que apenas prejudica o povo brasileiro. Diante de tantos absurdos não podemos ficar parados." Luís Felipe Nunes, um dos organizadores do movimento em Campina Grande.
Ytalo Bruno, estudante de fisioterapia foi ao protesto a caráter enrolar com a bandeira do Brasil e segurando uma placa com 'fora Dilma'. Ele se diz indignado com o governo. "Vim fazer meu apelo junto aos que estão aqui porque sou contra a corrupção e o petrolão", destacou.
O mesmo sentimento levou a dona de casa, Irene Cristina a sair de casa e ir para a rua. "Estou descontentes há muito tempo com o produto do nosso trabalho, nossos impostos, sendo roubado e quem rouba ficando livre para desfrutar do roubo", explicou. Ela enfatiza que é a favor do impeachment e contra uma intervenção militar.
Já o funcionário federal, Calos Luiz de Souza, 53 anos, pede a volta dos militares ou alternativas como o deputado federal, Jair Bolsonaro, no poder. "São escandalos e mais escândalos, isso não é partido é uma gangue, um grupo que chegou ao poder com mentiras, mentindo para o povo", disse.
Princípio de confusão
Em Campina Grande houve um princípio de tumulto quando alguns defensores da intervenção militar começaram a distribuir panfletos e isso desagradou algumas pessoas que estavam na manifestação. A Polícia Militar interviu e controlou a confusão, que segundo a PM foi apenas verbal não chegando a alterar o caráter geral de tranquilidade do movimento.
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