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VIDA URBANA

Moradores reclamam de ruas esburacadas

Buracos, falta de pavimentação e muita lama incomodam moradores de diversas ruas dos bairros de Água Fria e Cristo, em João Pessoa.

Publicado em 29/07/2014 às 11:00 | Atualizado em 04/03/2024 às 16:06

Buracos por toda a rua que, em época de chuva, viram verdadeiras piscinas de lama em frente às casas. É possível observar essa situação em vias de bairros como Água Fria e Cristo, em João Pessoa. Uma dessas ruas é a Violinista Rafael Rabelo, localizada em Água Fria. Lá, uma poça central faz companhia a muitas outras que, cheias de lama, e apenas mostram o reflexo de uma rua não calçada que, em época de chuva, tem seus problemas triplicados. Um dos moradores do local é o administrador Marcos Aurélio. Para ele, o pior é ver que os trabalhos que ali são feitos, quando são feitos, são apenas paliativos.

“Não se pensa em nada permanente para resolver essa situação. Já vieram, colocaram uma capa asfáltica, porém nada fixo. Quando chove, vão aparecendo novamente os buracos e a situação chega a esse ponto em que está hoje. Essa rua é sempre assim”, declarou. “Para quem mora aqui, é um transtorno só”, completou, com os pés repletos de lama e seu carro estacionado na calçada por não ter condições de descer do veículo se o tivesse colocado no acostamento da rua.

Mas o administrador não é o único a se mostrar insatisfeito.

Alguns metros à frente, mas ainda na mesma rua, o artesão Eder Jules comenta que, para ele, um dos principais problemas é a falta de acessibilidade. “Ruas e calçadas são intransitáveis para quem é deficiente”, comentou, declarando que a frente da sua casa ainda é melhor que o início da rua porque ele, periodicamente, tenta resolver parte do problema com as próprias mãos. “Eu tiro terra do meu jardim e coloco na rua”, disse, apontando outras ruas do bairro como problemáticas, como é o caso da Valfredo Guedes Pereira Sobrinho.

No bairro do Cristo, a situação é a mesma, se não pior. As ruas Horácio Trajano, Luiza Pedrosa e Engenheiro Danilo Albuquerque são exemplos disso. Lá, conforme pessoas que residem no bairro há mais de 20 anos, a situação nunca foi diferente. “Eu moro aqui há 40 anos e nunca vi isso aqui ser diferente. Os buracos acabam com os carros e outra que ninguém pode andar, porque é lama o por todo lado”, afirmou o funcionário público Francisco Pereira.

Para o aposentado Cláudio Benigno, que também mora no bairro, não é nem um pouco diferente. No inverno, são poças de água em frente às casas, já no verão, a poeira é incontrolável.

Apesar de relatar os transtornos, ele afirma: “já perdi as esperanças e me acostumei”. “Já vieram, disseram que iriam fazer alguma coisa, mas eu nem espero mais. A verdade é que muita gente já se mudou daqui por isso. Pra mais de 10 pessoas”, declarou.

Conforme ele, a rua em que ele mora, a Horácio Trajano, é a segunda via arterial do bairro, depois da avenida principal, o que torna o descaso ainda mais preocupante.

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Jornal da Paraíba

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