POLÍTICA
Novos secretários de JP tomam posse, mas Aguinaldo continua na AL
Prefeitura de João Pessoa já tem novos secretários municipais. Deputado estadual Aguinaldo Ribeiro vai finalizar LOA e permanece na AL até a próxima semana.
Publicado em 11/12/2009 às 17:21
Phelipe Caldas
A solenidade de posse dos novos secretários municipais da Prefeitura de João Pessoa, realizada na tarde desta sexta-feira (11), acabou se transformando num evento político já de olho nas eleições de 2010. E isto, mesmo depois de o deputado estadual Aguinaldo Ribeiro (PP) ter recuado e dito que só toma posse na secretaria de Ciência e Tecnologia quando finalizar sua missão como relator da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2010.
O evento aconteceu no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), no bairro de Água Fria, e contou com a presença várias lideranças políticas. E mesmo que o prefeito pessoense Ricardo Coutinho tenha negado que a minirreforma administrativa tinha como objetivo se aproximar mais do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), uma das figuras presentes na solenidade era o irmão do tucano, Savigny Cunha Lima.
Após a reforma, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Capital será ocupada pelo petista Lucius Fabiani, que terá como adjunto o pedetista Raoni Mendes. Ambos são suplentes de vereador em João Pessoa.
Aracilba Rocha assume a secretaria adjunta da Receita Municipal e o advogado Leonardo Johnson Abrantes vai ocupar a secretaria-adjunta da Transparência, cujo titular, o vereador Jorge Camilo, foi empossado no início da semana. Já a posse de Aguinaldo deve ficar para o final da próxima semana, após o início do recesso parlamentar.
Em entrevista, Ricardo disse que as escolhas respeitavam “critérios técnicos e administrativos” e admitiu que até março de 2010 outras mudanças poderão ser necessárias.
Ele rebateu também as críticas do deputado estadual Jeová Campos (PT), que disse que a exoneração de Hildevânio Macedo era uma represália por este ter apoiado Rodrigo Soares para a presidência do PT paraibano.
Ricardo se limitou a dizer que “a competência para definir o quadro de auxiliares é exclusivamente do prefeito” e que Jeová não se metesse em sua gestão.
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