VIDA URBANA
Caça predatória desafia fiscalização
A caça predatória, sobretudo de aves de arribação, é um dos crimes ambientais mais comuns da Paraíba.
Publicado em 31/08/2014 às 9:14 | Atualizado em 11/03/2024 às 15:48
A caça predatória, sobretudo de aves de arribação, é um dos crimes ambientais mais comuns da Paraíba. Na semana passada, homens do 1° Pelotão da Polícia Ambiental de Campina Grande apreenderam dez espingardas que estavam sendo utilizadas para caçar as aves no município de Frei Martinho, mas os caçadores conseguiram fugir.
“Com base em denúncias anônimas, nossa guarnição passou a noite e a madrugada vigiando este pessoal e encontrou uma casa que os caçadores usavam como base para de lá saírem para a caça, mas os cachorros que são usados na caça perceberam nossa presença e começaram a latir. Os criminosos fugiram, mas conseguimos apreender as armas e um saco com 25 aves mortas”, detalhou o tenente Rodrigo Soares, comandante do Pelotão.
Segundo o tenente Wellington Aragão, mais sete armas foram apreendidas entre junho e as três primeiras semanas de agosto. “Apreendemos uma espingarda em Santa Rita, com uma prisão, quatro em São José dos Cordeiros, quando duas pessoas foram presas e duas em Mariz, com uma prisão.
Temos realizado constantes fiscalizações e estamos sempre prontos para atender denúncias, mas os criminosos sempre desafiam a repressão policial”, enfatizou.
Para o ambientalista Ramiro Pinto, as fiscalizações têm se tornado mais intensas, o que resulta nos altos índices de infrações notificadas. “O crime ambiental é e sempre foi muito forte na Paraíba. Atribuo o crescimento nas apreensões ao aumento de fiscalização, antes não existia essa fiscalização.
Hoje a atuação está mais eficaz, mas infelizmente a caça predatória, o tráfico e o cárcere de animais silvestres ainda persiste e muitas vezes cometidos pelas mesmas pessoas, que embora possam ser presas, não permanecem detidas por muito tempo”, comentou.
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