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CULTURA

O adeus ao palhaço

Amigos se despedem do ator e diretor Ismar Pompeu que foi encontrado morto e sua residência; enterro será no Pernambuco.

Publicado em 29/01/2013 às 6:00


Foi no teatro, a segunda casa de Ismar Pompeu, que a comunidade artística paraibana se despediu do ator e diretor, encontrado morto no domingo, em sua residência no bairro de Pedro Gondim, em João Pessoa. O velório foi ontem à tarde no Teatro Lima Penante (Centro); após a cerimônia, o corpo foi levado pela família para Ipubi (PE), terra natal de Pompeu, onde ocorreu o sepultamento.

Conhecido pelo nome de seu personagem mais famoso, o 'Palhaço Pirulito', Ismar Pompeu tinha 42 anos e era um dos membros atuantes da Trupe de Teatro e Circo Pirulito, na qual era diretor, ator e trabalhava na concepção de figurinos, sonoplastia e cenários. São de sua colaboração junto à trupe os espetáculos 1, 2, 3... Conte Outra Vez (2012), Allem Circo (2011) e Maria Roupa de Palha (2009)

No ano passado, Pompeu participou com a Trupe Pirulito da 2ª edição do Balaio Circense - Festival Internacional de Circo, em João Pessoa, e ministrou, também na capital, a oficina 'Eu e meu palhaço', no projeto 'Oficinas culturais dos bairros', da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope).

Em 2011, na 12ª edição do Festival de Artes de Areia, foi uma das grandes atrações da programação circense, participando de uma mesa sobre 'O circo tradicional e o circo contemporâneo' com parceiros de lona como Luiz Carlos Vasconcelos, Simone Alves, Diocélio Barbosa e Thaysa Cabral.

Segundo o amigo Diocélio Barbosa, que o conhecia há dez anos, a carreira teatral de Ismar Pompeu ficou marcada também pela sua presença em mais de uma montagem da tradicional 'Paixão de Cristo' de João Pessoa.

"Nestes 10 anos que o conheci, ele conseguiu acumular um vasto currículo como ator, tendo trabalhado com vários diretores", diz Diocélio, que trabalhou com Ismar Pompeu em 2004, no elenco de Magia, da Cia. Lua Crescente.

Para o colega Luiz Carlos Vasconcelos, que ficou sabendo da notícia da morte no domingo, a partir da comoção em torno da tragédia no Facebook, a lembrança que permanece de Pompeu é a do ator de riso fácil, sempre empenhado em seu crescimento no palco e no picadeiro.

"A imagem que vou guardar de Ismar é a de uma pessoa de riso fácil, de bom astral e expansiva", diz Vasconcelos, o Palhaço Xuxu, que se lembra dos dois últimos encontros que teve com Pirulito: no Festival de Artes de Areia e no festival Balaio Circense. "Nas oficinas, ele gostava de misturar técnicas e era fascinado pelas questões filosóficas do palhaço", complementa.

A tragédia, de um drama contrário à sua trajetória cômica, chocou os artistas, afirma Luiz Carlos Vasconcelos: "Ficamos perplexos com o ocorrido e com a sensação de que pouco podemos fazer além de orar por ele e homenageá-lo por sua gana no teatro e sua batalha com o grupo, na tentativa de melhorar cada vez mais".

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Jornal da Paraíba

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