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COTIDIANO

'É insensibilidade', diz pai adotivo de bebê devolvido a avós biológicos

Recém-nascido foi deixado num saco plástico e encontrado por pitbull. Mãe biológica responde a processo criminal por homicídio qualificado.

Publicado em 08/08/2009 às 15:57

Do G1

Dois dias depois de ter que entregar à Justiça o filho adotivo de 8 meses, Carlyle Marriott e a família não se conformam. Por uma decisão da 20ª Câmara do Tribunal de Justiça do Rio, o bebê foi devolvido aos avós biológicos do menino, que reivindicaram a sua guarda.

Num caso que teve repercussão, o então recém-nasicdo foi abandonado num terreno baldio, em dezembro passado, no bairro de Senador Camará, na Zona Oeste do Rio, e foi encontrado por um pitbull. A suposta autora do crime seria a mãe biológica, que vai a júri popular.

“É um retrocesso total, uma insensibilidade. Estamos na idade da pedra. Seria melhor que ele ficasse num abrigo do que voltar para o convívio dessas mulheres. É como se o devolvessem à mãe, já que ela mora na mesma casa que os pais”, desabafou o advogado, de 47 anos. As mulheres a que ele se refere são a mãe e a tia biológica da criança, que teriam deixado a criança dentro de um saco plástico, num matagal.

Segundo a assessoria do TJ, a mãe enfrenta um processo criminal por homicídio qualificado. Ela esteve presa, mas responde às acusações em liberdade desde o início de julho e deverá ir a júri popular.

Emocionado, Carlyle lembra que ele e a criança choravam no momento da separação. “Minha mulher está sob o efeito de calmantes e minha filha mais velha, também adotiva, chora perguntando para o irmão”, conta ele, que completa: “A gente só chora, chora e não sabe o que fazer. É até complicado de explicar pra ela”.

Segundo ele, os avós entraram com o pedido de guarda do menino desde que ele foi abandonado, mas, em primeira instância, a Justiça lhes negou o direito.

“A relatora acompanhou a decisão da juíza, mas duas desembargadoras votaram contra. Estávamos aguardando a decisão ser publicada para recorrer e fomos pegos de surpresa com essa decisão. E, sem publicar, eu não posso recorrer”, reclama.

Segundo a assessoria do TJ, a decisão foi publicada nesta sexta-feira (7). O G1 tentou falar com a desembargadora responsável pela sentença, mas não teve resposta.

Imagem

Jornal da Paraíba

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