icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

PB registra 1,7 mil casos de conjuntivite

Irritação que atinge o globo ocular afeta mais pessoas nessa época do ano, devido a facilidade de circulação do vírus no ar.

Publicado em 04/07/2012 às 6:00


Com a chegada das chuvas, a possibilidade do aumento de casos de pessoas que apresentam sintomas de conjuntivite é maior. A doença, que atinge o globo ocular causando irritação e que pode durar até 15 dias para desaparecer, acaba atingindo muitas pessoas nessa época do ano pela facilidade de circulação do vírus no ar. Segundo dados da Secretaria de Saúde da Paraíba, no ano passado foram registrados 1.759 casos da doença, sendo a maior parte deles entre os meses de março e julho. Para evitar que esse índice se torne uma epidemia, os profissionais da área alertam para alguns cuidados que precisam ser tomados.

Segundo o oftalmologista Lincoln Gutemberg de Miranda Filho, é fundamental que as pessoas lavem bem as mãos ao longo do dia para evitar que alguma bactéria seja levada aos olhos durante o contato no local. Segundo ele, a sensação de cisco nos olhos, dor de cabeça e incômodo pela luz solar são os sintomas mais comuns que podem aparecer. “O tipo mais comum dessa irritação é a viral. Se alguém está com essa irritação, coça os olhos e cumprimenta outra pessoa, é bem provável que o contágio aconteça. Por isso é tão importante manter as mãos limpas”, alertou o médico.

De acordo com o coordenador de urgências do município, o médico Antônio Henriques de França Neto, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade ainda não foi procurada por muitas pessoas que apresentam os sintomas da doença. Segundo ele, essa enfermidade pode ser medicada por qualquer clínico, e, no momento, não são apresentados indícios de epidemia na cidade.

O mesmo quadro foi apresentado por membros da diretoria do Hospital da Clipsi, também em Campina Grande, que, em comparação ao ano passado, não apontou muitos atendimentos, não apresentando registros de destaque em 2012.

A conjuntivite está classificada em três tipos: infecciosa, alérgica e tóxica. A primeira é transmitida por vírus ou bactérias e pode ser contagiosa. Ela é o tipo mais frequente e a contaminação pode ser dada pelo ar, especialmente em locais fechados. Já a alérgica geralmente ocorre nos dois olhos em pessoas predispostas à alergia. Ela não é contagiosa. Já a terceira, a tóxica, é causada apenas pelo contato direto com o agente tóxico. Muitas vezes este agente pode ser medicamentoso, como o colírio, por exemplo. Em alguns casos, este tipo de conjuntivite ocorre em recém-nascidos.

De acordo com o oftalmologista Lincoln Filho, entre as substâncias que causam a conjuntivite tóxica, os produtos de limpeza, fumaça de cigarro e poluentes industriais são os mais comuns a afetar a saúde das pessoas. “Nesse caso são agentes externos que causam a irritação. Quando isso acontece, a orientação é que o paciente lave imediatamente o local com água corrente abundante e procure um oftalmologista, já que alguns produtos podem causar sérios prejuízos”, explicou o especialista.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp