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VIDA URBANA

Ações vão prevenir os alagamentos na capital

Atividades serão desenvolvidas nos 103 pontos de alagamentos registrados na cidade, dos quais 53 são considerados mais críticos.

Publicado em 08/04/2014 às 6:00 | Atualizado em 16/01/2024 às 17:39

As áreas consideradas de risco durante o período chuvoso, em João Pessoa, estão passando por intervenções desde ontem com o lançamento do plano 'João Pessoa em Ação – Força Municipal de Prevenção de Riscos', coordenado pela Coordenadoria Municipal de Proteção da Defesa Civil (COMPDEC) e executado em parceria com outros órgãos municipais.

Além das comunidades ribeirinhas, que já eram monitoradas, as atividades também serão desenvolvidas nos 103 pontos de alagamentos registrados na cidade, dos quais 53 são considerados mais críticos. As ações se estendem até o final do inverno para prevenir de desastres ambientais por toda a cidade..

O plano vai ampliar os serviços de limpeza e desobstrução de galerias pluviais, dragagem de rios, capinação de vias, remoção de entulhos, avaliação da estabilidade de árvores e podas, colaborando assim, com a diminuição dos efeitos das chuvas típicas que ocorrem entre os meses de maio e setembro. A desobstrução de galerias pluviais foram iniciadas pelo Ponto de Cem Réis, no Centro da capital.

A Defesa Civil Municipal já atuava com ações preventivas nas áreas consideradas de risco iminente, no entanto, por orientação do prefeito Luciano Cartaxo as atividades de prevenção foram ampliadas com o objetivo de beneficiar a cidade como um todo e não apenas as localidades mais críticas, embora estas continuem sendo prioritárias, segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Francisco Noé Estrela.

A partir disso, o plano 'João Pessoa em Ação – Força Municipal de Prevenção de Riscos' foi elaborado e lançado na manhã de ontem, no anel interno do Parque Solon de Lucena (Lagoa).

Durante a elaboração do plano de ação foi observado que um dos principais problemas registrados no decorrer dos períodos chuvosos, como os alagamentos, estão relacionados ao acúmulo de lixo nas galerias pluviais.

Os pontos de alagamentos foram enumerados e, de acordo com Noé Estrela, as ações de desobstrução devem seguir um calendário, cujas primeiras atividades foram iniciadas ainda na manhã de ontem no Centro da cidade. “Iniciamos as atividades pelo Ponto de Cem Réis, Estação Ferroviária, nas ruas Santo Elias e Maciel Pinheiro, além da lagoa no Parque Solon de Lucena. Depois, seguirão para os bairros de Jaguaribe, Bancários, José Américo, Torre, Geisel, Mangabeira e áreas adjacentes, até contemplar toda João Pessoa”, afirmou.

Noé ressaltou que nas galerias, a obstrução ocorre principalmente pelo lixo jogado pela população, por isso, a Autarquia Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) deverá desenvolver uma campanha educativa de conscientização.

“Esse é um ponto em que a Seinfra (Secretaria Municipal de Infraestrutura) encontra dificuldade, pois a limpeza de galeria segue um cronograma e tem um tempo previsto para retornar para a mesma galeria, mas esse tempo está sendo curto, por conta do lixo que está sendo jogado na rua e diretamente nas galerias. A população também precisa contribuir e estar junto conosco nessa ação e não apenas esperar que a prefeitura faça. Cada um tem de fazer a sua parte”, alertou.

INFRAESTRUTURA

A Avenida José Américo de Almeida (Beira Rio), a divisa dos bairros de Mangabeira e Valentina Figueiredo (rio Cuiá), assim como a Avenida Castelo Branco – na altura da divisa entre os bairros Castelo Branco e Miramar ficam totalmente alagadas nos períodos de chuva, interditando total ou parcialmente as vias para o tráfego de veículos.

Segundo a Seinfra, nesses três pontos é preciso elevar o nível da rua, onde serão necessários a execução de projetos de redimensionamento da rede de drenagem. Os dois últimos locais estão em estudo e a Beira Rio, em processo licitatório.

Já as comunidades ribeirinhas, que são constantemente monitoradas pela Defesa Civil continuam recebendo ações preventivas, inclusive a limpeza de rios, para que a água possa fluir melhor e não causar inundação.

Imagem

Jornal da Paraíba

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