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POLÍTICA

Maranhão adia renúncia ao Senado e prevê posse em uma semana

José Maranhão (PMDB) diz que está certo de que a cassação do governador Cássio Cunha Lima (PSDB) foi definitiva e afirma que posse ocorre em seis ou sete dias.

Publicado em 29/11/2008 às 12:35

Janildo Silva, do Jornal da Paraíba

Esbanjando confiança, o senador José Maranhão (PMDB), voltou a dizer que está tranqüilo e confiante com relação a sua possível posse no cargo de governador da Paraíba, mesmo diante da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de atender à Medida Cautelar impetrada pelos advogados do tucano, para garantir o encaminhamento dos devidos recursos no exercício do mandato.

“O julgamento dos embargos declaratórios não terá viés de modificar a decisão tomada pelo TSE, quando cassou o mandato do ex-governador da Paraíba. Estou certo de que esta cassação foi definitiva”, defendeu. Sem temer a possível repercussão na mídia de um novo “exoterismo”, como chamou o próprio peemedebista, Maranhão previu que sentará na cadeira de governador em, no máximo, uma semana. “A nossa posse deverá ocorrer em seis ou sete dias”, especulou.

Maranhão elogiou a Justiça Eleitoral e entendeu que o comportamento da mais alta esfera do direito eleitoral foi “impecável”. “Esta decisão de ontem não altera em nada a situação do ‘ex-governador’. Para nós, tudo isso foi muito bom e teremos a nossa posse confirmada pela corte eleitoral”, reiterou. A entrevista foi concedida durante o embarque do senador, de Brasília para São Paulo, e de onde segue para a Paraíba, ainda hoje, para participar do casamento de sua filha, na capital.

O advogado José Ricardo Porto afirmou ontem que Maranhão decidiu adiar sua renúncia ao cargo de parlamentar até o julgamento dos embargos. O senador havia anunciado que renunciaria ao mandato do Senado logo após a publicação do acórdão com a publicação da primeira decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre o caso. “Agora vai ter que esperar. Se ficasse da forma como estava antes, ele renunciaria no mesmo dia da publicação da decisão do tribunal. Agora, só vai renunciar quando julgados os embargos”, afirmou Porto.

Para o advogado do governador Cássio Cunha Lima (PSDB), Fábio Andrade, qualquer previsão neste sentido é precipitada. “Somente o ministro relator dos embargos de declaração, que sequer foram impetrados, é que pode dizer o dia para o julgamento deste recurso”, discordou Fábio. Quanto ao prazo de sete dias para tomar posse, Fábio ironizou as declarações do senador e disse que neste período não terá terminado sequer o prazo para que sejam encaminhados os embargos declaratórios.

Leia na íntegra a matéria do Jornal da Paraíba.

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Jornal da Paraíba

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