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VIDA URBANA

Presença de famílias no Lixão contraria o projeto

Engenheiro da Emlur disse que as pessoas que viviam no antigo lixão foram retiradas.

Publicado em 08/07/2012 às 16:00

Para o engenheiro civil Rubens Falcão Neto, a existência dessas famílias na área onde funcionava o lixão contraria totalmente o projeto originário da criação do parque, elaborado por mais de sete anos pela Prefeitura de João Pessoa. Ele era o superintendente da Autarquia Especial de Limpeza Urbana (Emlur), em 2003, época em que ocorreu a desativação. E conta que as mais de 100 famílias que moravam às margens do lixo foram removidas para casas populares.

“A prefeitura construiu unidades habitacionais e as entregou aos moradores do antigo lixão. Nenhuma família ficou no local. Todas foram contempladas com as moradias”, declarou.

Segundo Rubens, além da Emlur, o projeto de criação do parque foi elaborado por técnicos das Secretarias municipais de Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Meio Ambiente (Semam), Planejamento (Seplan) e pesquisadores universitários. Cada órgão cuidou de uma parte do problema.

O lixo coletado pelos caminhões da prefeitura das ruas da cidade passou a ser levado para um aterro sanitário, construído às margens da BR-101, próximo ao rio Gramame, na divisa da Paraíba com Pernambuco. Lá, a prefeitura montou um maquinário, que incluía esteiras, para facilitar os trabalhos de coleta de resíduos sólidos.

Já no antigo lixão foram desenvolvidas atividades de educação ambiental e uma capacitação com as famílias que moravam na área. Elas foram treinadas para trabalhar numa cooperativa de reciclagem, que funciona até os dias de hoje, no aterro sanitário.

Rubens lembra que a intenção da prefeitura era começar o reflorestamento da área imediatamente, após a desativação do lixão. Na época, o governo chegou até a implantar mudas e árvores adultas no local. No entanto, muitas não vingaram.

Paralelo ao trabalho de reflorestamento, o governo iniciou o tratamento do solo. Castigado por mais de 50 anos de acúmulo do lixo, o terreno estava cercado pelo chorume, um líquido contaminado que é produzido a partir da decomposição dos resíduos sólidos.

A prefeitura dividiu o terreno em cinco partes, que receberam o nome de células. Em todas, o lixo foi coberto por uma camada de barro e terra. Também foram implantados dutos para drenar o chorume. A intenção era extrair o líquido contaminado de forma gradativa até a finalização do processo. No entanto, quase nove anos depois, o processo ainda está inacabado.

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Jornal da Paraíba

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