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CULTURA

Fim trágico para uma grande voz

Morre aos 48 anos Whitney Houston, a cantora foi encontrada morta neste sábado (11) na suíte de um hotel em Los Angeles.

Publicado em 14/02/2012 às 6:30


Encontrada morta sábado passado, em uma banheira de um hotel de luxo em Bervely Hills (EUA), a cantora Whitney Houston teve um fim trágico para uma artista que foi do céu ao inferno em pouco mais de 25 anos. Uma das maiores estrelas da música pop dos anos 80 e atriz de filmes de destaque nos anos 90, a partir dos anos 2000 afundou nas drogas e destruiu uma das carreiras mais promissoras do showbusiness.

“A voz de Whitney Houston foi uma das mais potentes, volumosas e extensas da história do canto feminino norte-americano”, afirma o crítico de música Mauro Ferreira, do blog Notas Musicais, em entrevista por e-mail. “Nunca foi 'hype' ou moderna como Madonna e cia., mas seu vozeirão, aliado ao apelo popular de seu repertório, a tornou referência de sucesso entre 1985 e a primeira metade dos anos 90”.

Por telefone, outro crítico de música, Sérgio Martins, da revista Veja, confirma o talento da cantora e diz que ela foi fundamental para a popularização da música negra nos Estados Unidos.

“Tanto ela quanto Michael Jackson foram fundamentais para que a música negra fosse popular nos Estados Unidos, afinal foram dois artistas que souberam trabalhar bem a linguagem do videoclipe”, comenta Martins, que acrescenta: “Se você tem hoje cantoras como Beyoncé, Alicia Keys e Mary J. Blige, foi graças a Whitney Houston”.

Whitney Elizabeth Houston nasceu em 9 de agosto de 1963 na cidade de Newark, Nova Jersey (EUA). Como sua madrinha, Aretha Franklin, cresceu cantando em igrejas. Acabou sendo descoberta pelo ‘Midas’ da música pop, o executivo Clive Davis, dono do selo Arista Records e responsável pelas carreiras de nomes como Alicia Keys, Rod Stewart e Santana.

“(Whitney) era uma cantora diplomada na escola do soul e do gospel, mas que, guiada por Clive Davis, priorizou no repertório baladas, r & b e músicas dançantes”, comenta Mauro. Alçada ao sucesso nos anos 1980 com os dois primeiros de uma leva de sete discos, Whitney Houston (1985) e Whitney (1987), ela vendeu, ao todo, 170 milhões ao longo da carreira.

A fama na música levou Whitney aos cinemas. Nos anos 1990, a cantora protagonizou três longametragens de sucesso, entre eles O Guarda-Costas (1992), filme que transformou a canção ‘I Will Always Love You’, em um hit planetário e fez com que sua trilha sonora fosse a mais vendida da história. “Era uma intérprete tão poderosa que tomou para si uma canção, 'I will always love you', que era do repertório de Dolly Parton”, informa Mauro.

Em 1995 e 1996, ela ainda iria estrelar Falando de Amor e Um Anjo em Minha Vida, respectivamente. E com a morte da cantora, a Sony resolveu antecipar para o verão americano a estreia de seu derradeiro longa, a refilmagem do musical Sparkle (1976).

“As experiências cinematográficas de Whitney Houston foram superiores às de Madonna e Michael Jackson”, conclui Sérgio Martins.

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Jornal da Paraíba

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