CULTURA
Coletivo Alfenim inicia nova temporada de apresentações
Comédia musical baseia- se em um argumento do intelectual alemão, que escreveu em seus diários as reflexões que deram subsídio para a criação da peça .
Publicado em 18/11/2011 às 8:00
Em setembro, quando ainda dirigia os ensaios de O Deus da Fortuna na Casa Amarela, sede provisória do Coletivo Alfenim, o dramaturgo Márcio Marciano apresentava, em entrevista ao JORNAL DA PARAÍBA, a nova formação de um grupo que tinha acabado de sofrer o desfalque de atores como Daniel Porpino e Verônica Sousa.
Aos veteranos que permaneceram no elenco, como Daniel Araújo e Willame AC (indicado ao Shell pela trilha sonora de Milagre Brasileiro, do ano passado), uma nova safra de talentos colhida na universidade e em outros grupos teatrais acabava de se juntar para mudar a cena.
Eram jovens como Vítor Blam, Cecília Retamoza, Lara Torrezan e Gabriela Arruda, nomes que hoje, às 20h, na Fundação Casa de Cultura Companhia da Terra, estarão diante do público ou nos bastidores de um projeto que tem a previsão de estender sua temporada em João Pessoa até o dia 18 de dezembro, com sessões todas as sextas-feiras, às 20h; sábado, às 17h e 20h, e domingos, às 17h.
"Os novos integrantes ingressaram em um momento fundamental para o Alfenim, em que discutíamos as diretrizes para o futuro do grupo", contou o diretor Márcio Marciano, que finalmente se debruça sobre um autor cuja influência pairou por todas as suas montagens até o momento: Bertold Brecht (1898-1956).
A comédia musical baseia- se em um argumento do intelectual alemão, que escreveu em seus diários as reflexões que deram subsídio para a criação da peça que tem como subtítulo Uma Parábola Sobre a Metafísica do Capital.
Esse foi também o tema de um seminário promovido pelo Alfenim e que, segundo Marciano, irá integrar um caderno de anotações do grupo lançado no início do próximo ano, quando também será realizada uma mostra retrospectiva com todos os textos do repertório do Alfenim: Quebra-Quilos (2008); Milagre Brasileiro e Histórias de Sem Reis (ambos de 2010). Os dois últimos também vão inspirar catálogos lançados no próximo ano.
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