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VIDA URBANA

MPPB quer rever trabalho de albergados em escolas em Campina Grande

De acordo com o promotor, o trabalho dessas pessoas em ambientes com crianças e adolescentes poderia ser repensado, pois pode oferecer riscos.

Publicado em 10/06/2015 às 8:00 | Atualizado em 08/02/2024 às 12:29

Diante dos casos de violência dentro das escolas públicas de Campina Grande e do assassinato de um professor, que foi confundido com um preso do regime semiaberto dentro da Escola Estadual Major Veneziano, a Promotoria de Educação sugeriu que seja reavaliado o trabalho de presos do regime semiaberto dentro das instituições públicas de ensino da cidade. Na manhã de ontem, a Polícia Civil apresentou o mandante do crime e informou a apreensão dos dois adolescentes, de 16 e 17 anos, que executaram Eraldo César Araújo, que foi confundido com o albergado porque usava roupas semelhantes às dele.

Ao falar sobre o trabalho de presos do semiaberto e de outras pessoas que cumprem penas alternativas em escolas, o promotor da Educação Guilherme Câmara disse que encaminhou a solicitação à Promotoria das Execuções Penais, a quem compete, no âmbito do Ministério Público, (MPPB) avaliar a questão em conjunto com a Vara das Execuções Penais. De acordo com o promotor, o trabalho dessas pessoas em ambientes com crianças e adolescentes poderia ser repensado, pois pode oferecer riscos, demonstrados nos casos recentes de violência nas escolas da cidade.

Em relação às investigações feitas pela Polícia Civil, o delegado Francisco de Assis explicou que Alisson Soares dos Santos, 19 anos, ordenou a morte do albergado Jocélio Patrício Santos por conta de uma rixa entre eles, que começou após uma tentativa de homicídio ocorrida dias antes. “Alisson chamou os adolescentes para matar Jocélio e disse que o alvo estava dentro da escola, usando blusa vermelha e calça jeans. Os adolescentes então entraram no local e atiraram na primeira pessoa que viram com estas roupas. Eles revelaram que só perceberam o erro quando assistiram a um noticiário de televisão durante a noite, informando a morte do professor”, disse o delegado.

O albergado negou as acusações de que ele seria o mandante do crime, mas voltou para o presídio.

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Jornal da Paraíba

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