Raposa quer faixas do rival

Depois da inédita conquista do título da Copa do Nordeste, o Campinense vai finalmente estrear na edição de 2013 do Campeonato Paraibano amanhã fora de casa, jogando contra o Atlético de Cajazeiras. Só que no Alto da Bela Vista ninguém esconde que os pensamentos do clube já estão voltados para o Clássico dos Maiorais, contra o Treze, no próximo domingo. E, além de toda a rivalidade que marca o clássico, esse jogo promete ter um componente a mais.

Isso porque o presidente raposeiro, William Simões, disse que vai propor à diretoria trezeana que, antes do começo da partida, sejam entregues as faixas comemorativas aos jogadores do Campinense em alusão à conquista da competição regional.

"O futebol da Paraíba está em Campina Grande, não há como contestar isso. Por isso, vou entrar em contato com meu amigo Eduardo Medeiros para que o Treze possa colocar as faixas de campeão do Nordeste no Campinense. Domingo a festa vai ser muito grande no Amigão, que mais uma vez deve ter suas arquibancadas lotadas", disse o mandatário rubro-negro em entrevista a uma emissora de rádio de Campina Grande.

BARÇA DO NORDESTE
Campeão da Copa do Nordeste, o técnico do Campinense, Oliveira Canindé, explica que o seu estilo de trabalho não é inspirado no Barcelona. Apesar do sucesso do clube espanhol, duas vezes ganhador da Liga dos Campeões nos últimos quatro anos, o treinador garante que já comanda suas equipes da mesma maneira há 14 anos, quando o técnico Josep Guardiola ainda era volante do time catalão.

"Quem sou eu para falar isso, mas o Barcelona só mostrou um diferencial a partir do Guardiola. Eu já trabalho muito antes do Guardiola. Só que eu não tenho empresário e não sou divulgado.

Eu vim do interior do Ceará e o Campinense abriu as portas para mim. Mas, desde 1999, eu trabalho desta maneira", afirmou o treinador, em participação no Redação SporTV, em entrevista ao repórter Marcos Vasconcelos, da TV Paraíba.

Oliveira Canindé revelou que, como no Barcelona de Guardiola, gosta que seus jogadores atuem próximos uns dos outros e como são seus métodos de treinamento.

"Agora é que está sendo bastante divulgada a maneira como eu trabalho. Eu trabalhei muito tempo nas categorias de base e os atletas que me conhecem sabem como eu gosto de trabalhar. Eu gosto muito de treinar em campo reduzido, de fazer trabalhos de aproximação, forço para meus jogadores repetirem os movimentos. Isso ajuda a evoluir na parte técnica e tática. Com a repetição, fica fácil jogar com uma equipe agrupada".