POLÍTICA
Políticos recorrem a terceira para independência política
Veneziano Vital do Rêgo revelou que o PMDB terá um postulante forte à sua sucessão, quatro pré-candidatos à prefeitura campinense colocam o bloco na rua como terceira via.
Publicado em 03/11/2011 às 6:30
Com o anúncio do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB) de que o candidato do partido a prefeito de Campina Grande será o deputado federal Romero Rodrigues (PSDB), nas eleições 2012, e o prefeito Veneziano Vital do Rêgo revelar que o PMDB terá um postulante forte à sua sucessão, quatro pré-candidatos à prefeitura campinense colocam o bloco na rua como terceira via, enfatizando o discurso da independência em relação aos dois grupos.
O vereador Fernando Carvalho está nesse bloco. Ele correu o risco de perder o mandato por infidelidade partidária ao trocar o PMDB pelo PT do B, a fim de concorrer ao Executivo campinense. “Minha candidatura a prefeito é pra valer. Minha campanha não será oposicionista nem governista, mas propositiva”, diz Carvalho, que avisa ser moldado para vencer desafios.
Por sua vez, o empresário José Arthur Almeida (PTB) tem um discurso mais contundente. Para ele, é preciso acabar com o rodízio na PMCG entre os grupos Vital do Rêgo e Cunha Lima que já dura 28 anos,. “O povo campinense quer o fim da polarização com a terceira via sem o apadrinhamento por nenhum cacique político”, ressalta o petebista.
Quem também se apresenta com o discurso independente é a reitora da UEPB, Marlene Alves, pré-candidata a prefeita pelo PC do B. Como propostas de campanha, ela defende a democratização da cidade, acionando os movimentos sociais, buscando o fortalecimento dos conselhos existentes e criando outros conselhos municipais, assim como a implantação do Orçamento Popular.
“Estas ações proporcionarão o surgimento de uma sociedade participativa, que garantirá o controle social, fundamento básico para uma sociedade democrática avançada”, assevera Marlene.
A deputada Daniella Ribeiro (PP) colocou o bloco na rua e mantém sua postulação distante de Veneziano e Cássio, colocando-se como terceira via. Durante o encontro do partido em Campina, ela sinalizou, no entanto, que aceita conversar com qualquer grupo, desde que receba o apoio. “Apoio ninguém descarta, quem pode descartar apoio?”, indagou Daniella.
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