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COTIDIANO

Soldado baleado em sequestro corre risco de ficar paraplégico

Estado de saúde do policial militar Joelton Ribeiro Carneiro é grave. Bandidos que mantiveram família de empresário refém por 7h estão presos na Secretaria de Segurança.

Publicado em 31/03/2010 às 6:27

Karoline Zilah

O soldado da Polícia Militar Joelton Ribeiro Carneiro, de 23 anos, corre risco de ficar paraplégico. Ele foi baleado no pescoço, mais precisamente na região cervical, ao trocar tiros com os bandidos que mantinham refém a família de um empresário da Construção Civil, em um apartamento na orla de Cabo Branco, em João Pessoa, desde as 19h da terça-feira (30).

Veja fotos do drama vivido em Cabo Branco durante 7 horas

O sequestro só terminou após 7 horas de negociações, por volta das 2h desta quarta-feira (31). Enquanto isso, Joelton era submetido a uma cirurgia no Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa.

Mesmo tendo sido socorrido a tempo, segundo a avaliação da equipe médica, seu estado de saúde é grave e ele ainda corre risco de morte. Ele continua internado na Unidade de Terapia Intensiva, sedado e respirando com a ajuda de aparelhos.

De acordo com o Hospital de Trauma, o policial militar sofreu grande perda de sangue e já chegou em estado grave. A princípio, a lesão sofrida pelo tiro comprometia a coluna de forma grave e o esôfago, levando a sérios riscos de danos neurológicos.

A cirurgia durou 4 horas, mas foi considerada rápida e eficiente para evitar qualquer sequela maior. Contudo, segundo a equipe médica, ainda não é possível dizer qual será a extensão das sequelas.

Informações não oficiais dão conta de que a família do soldado já teria sido comunicada sobre o estado de paralisia nas pernas do paciente.

Os acusado de cometer o crime se renderam e foram levados em um camburão da polícia para a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social, em Mangabeira, onde eles passaram a madrugada.

Sequestro

Os sequestradores se entregaram nesta madrugada e libertaram todas as reféns, que eram a esposa, as duas filhas, uma nora e a empregada doméstica do empresário Hebert Maia, da Construtora Hema. De acordo com as primeiras informações da Polícia Militar, o objetivo dos dois criminosos, que seriam do Rio de Janeiro, era sequestrar o construtor civil, mas a esposa dele acabou sendo pega por engano na região do MAG Shopping, em Manaíra, pouco antes das 19h.

A mulher, identificada como Elizete Maia, foi conduzida pelos bandidos até o apartamento da família no 4º andar do edifício Varandas do Atlântico, na praia de Cabo Branco, mas o porteiro percebeu que ela havia chegado de carro acompanhada de homens desconhecidos e acionou a Polícia Militar.

Uma primeira equipe de policiamento chegou ao local e se envolveu em uma intensa troca de tiros com os sequestradores. Foi neste confronto que o soldado Joelton ficou ferido.

O Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar tomou o prédio. O empresário acompanhou todo o trabalho de perto e tomou a iniciativa de chamar a imprensa, que passou a fazer plantão no local à espera do desfecho da ação. O trecho da orla foi fechado para evitar tumultos, e foi grande a concentração de curiosos.

Os bandidos se entregaram à polícia após horas de negociação com advogados, policiais e integrantes do poder judiciário. Para a libertação dos reféns, os bandidos exigiram negociar com um advogado, um representantes dos direitos humanos e um juiz de direito.

O advogado Edgley Bezerra entrou no edifício para ajudar nas negociações e informou aos acusados sobre a situação do policial ferido.

Já o advogado Genival Veloso (foto), representante dos direitos humanos designado pela OAB, informou que todas as exigências dos bandidos seriam atendidas, até que, finalmente, houve a rendição.

Atualizada às 6h55.

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Jornal da Paraíba

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