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COTIDIANO

Aparelhos são desligados e família nega doação de órgãos de PM

Segundo informações de parentes de Joelton Ribeiro, a esposa dele  foi taxativamanete contra doação dos órgãos. PM foi ferido durante sequestro no Cabo Branco.

Publicado em 05/04/2010 às 14:36

Da Redação

A família do policial militar Joelton Ribeiro Carneiro, de 23 anos, autorizou, no fim da manhã desta segunda-feira (5), o desligamento dos aparelhos que mantinham a respiração do PM. Os parentes haviam cogitado a possibilidade de fazer a doação dos órgãos, mas a esposa, a quem compete decidir, teria sido taxativamente contra.

O Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena confirmou na manhã desta segunda-feira a morte cerebral do soldado e, segundo informações de um parente do PM, a família ainda não sabe quando nem onde poderá velar o corpo de Joelton.

O corpo já está sendo encaminhado para a Gerência de Medicina e Odontologia Legal (GEMOL), antigo DML. Além disso a família ainda tenta resolver de documentos para que o corpo seja velado.

Joelton Ribeiro foi atingido na região do pescoço durante uma troca de tiros com sequestradores em um apartamento na orla de Cabo Branco, em João Pessoa, na última terça-feira (30). Ele estava em estado grave e já havia sido diagnosticada paralisia nas pernas.

A assessoria do Trauma informou que a morte foi confirmada na madrugada desta segunda-feira. Durante a manhã foram realizados três exames que confirmaram a morte encefálica.

Logo que foi baleado, o soldado foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma e somente após seis dias internados foi confirmada a morte cerebral. De acordo com a assessoria do Trauma, o policial militar sofreu grande perda de sangue e já chegou em estado grave. A princípio, a lesão sofrida pelo tiro comprometia a coluna de forma grave e o esôfago, levando a sérios riscos de danos neurológicos.

Como aconteceu

De acordo com o tenente Fernandes, do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar, tudo começou quando Elizete Maia, esposa do empresário Herbert Maia, diretor da Construtora Hema, foi feita refém na saída de uma padaria.

Dominando a mulher, a dupla seguiu para o apartamento da família no edifício Varandas do Atlântico, onde também fizeram reféns duas filhas do casal, uma nora e uma empregada doméstica.

O porteiro do edifício desconfiou da atitude da moradora quando chegou e acionou a Polícia Militar, que enviou uma equipe de primeiras repostas. Este grupo entrou em confronto com os sequestradores, que conseguiram atingir com um tiro o soldado Joelton Ribeiro Carneiro.

Os bandidos só se renderam após 7 horas de negociações, quando tiveram garantias de proteção de vida e puderam sair do apartamento sem risco de serem mortos por policiais que quisessem vingança por conta do ocorrido com Joelton.

Imagem

Jornal da Paraíba

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