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CULTURA

House of Cards estreia terceira temporada

Manipulador e ardiloso, Frank Underwood chega à presidência na nova temporada de 'House of Cards', no ar a partir desta sexta

Publicado em 27/02/2015 às 6:00 | Atualizado em 21/02/2024 às 12:35

“A um passo da vice-presidência e nenhum voto recebido em meu nome… a democracia é tão superestimada”. A frase, dita de maneira cínica diretamente ao espectador, é a marca consolidada de Frank Underwood, político de jeitos e trejeitos shakespereanos que ganha, na interpretação magnífica do ator Kevin Spacey, uma das razões pelas quais a série House of Cards é tão vista e venerada.

Produzida e distribuída pelo Netflix, gigante do serviço de streaming, a terceira temporada será disponibilizada nesta sexta-feira, com 13 novos episódios recheados com as tramóias orquestradas por Underwood para chegar ao poder. Todos lançados de uma só vez.

Na primeira temporada (2013), o personagem de Kevin Spacey era um congressista que trabalhara a campanha Garrett Walker (Michael Gill) à presidência com a promessa de um lugar na Casa Branca, o que não aconteceu. Ardilosamente, ele armou um plano de vingança munido do chamado "fogo amigo" e deu um combustível pra lá de inflamável à trama.

Na segunda (2014), Underwood começa na vice-presidência, mas mirando no cargo máximo do Poder Executivo. Em meio a articulações escusas, manipulações e até mesmo assassinatos, ele segue sua escalada rumo ao poder.

Nesta terceira temporada, Frank Underwood se torna presidente – sem receber nenhum voto – mas, pelo que indicam as sinopses, ele provará do seu próprio veneno. Alguns meses depois de assumir a Casa Branca, seus índices de aprovação estão em baixa, os aliados lhe viraram as costas e governar o país se mostra mais difícil do que ele esperava.

Assim como Dilma, o presidente americano vive assombrado pela ameaça de um impeachment, uma tormenta que o fará refletir sob seus atos até então. Não só ele, como outros envolvidos nessa jornada, como a primeira-dama Clair (Robin Wright).

E com a cumplicidade do espectador, nós iremos torcer para que tudo acabe bem para esse nosso malvado favorito, um sujeito que despreza as pessoas que se interessam só por dinheiro. Afinal, como ele mesmo já disse, o dinheiro acaba. O poder, não.

O teor político de House of Cards tem se mostrado, até agora, bem pé no chão. Embora seja uma fantasia, a trama criada pelo dramaturgo Beau Willimon inspirada numa série inglesa de mesmo nome, reflete os vários lados do jogo de poder que regem os países democráticos.

Talvez por isso, o seriado atraia tanto a classe política. O próprio presidente americano, Barak Obama, já se declarou fã da série. Segundo as colunas políticas, Dilma chegou a assistir a primeira temporada em 2013, e o vice-presidente, Michel Temer, em 2014.

No ano passado, em Brasília, andaram apelidando a série de ‘House of Cunha’, numa referência ao atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, comparando suas habilidades nos bastidores às de Frank Underwood, só que no bom sentido.

Para assistir à série, é preciso assinar o Netflix (www.netflix.com.br). As duas temporadas anteriores também foram lançadas em DVD.

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Jornal da Paraíba

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