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VIDA URBANA

Projeto recupera vegetação nativa da região da Borborema

Cerca de 75 áreas já foram reflorestadas com espécies nativas, a expectativa é que mais 150 mil mudas sejam plantadas este ano.

Publicado em 24/02/2012 às 6:30


Um projeto de reflorestamento desenvolvido pela organização não-governamental AS-PTA, que atua no assessoramento a instituições ligadas à agricultura familiar e à agroecologia no Estado da Paraíba, está ajudando a recuperar áreas degradadas de 16 municípios integrantes da região do território da Borborema. No ano passado, cerca de 100 mil mudas de plantas nativas foram distribuídas e, para 2012, a meta é que esse número chegue a 150 mil.

Para abastecer a região de plantas como sabiá, baraúna, aroeira, barriguda, mulungu, catingueira e imburana, a ação dispõe de uma rede de sete viveiros distribuídos pelos municípios de Esperança, Remígio, Solânea, Alagoa Nova, Massaranduba e Bananeiras. Além de beneficiar a esses, os viveiros também atendem aos municípios de Queimadas, Lagoa Seca, Matinhas, São Sebastião de Lagoa de Roça, Areial, Montadas, Arara, Algodão de Jandaíra, Casserengue e Serra Redonda.

O agrônomo Marcelo Paranhos, assessor técnico do projeto, conta que foram reflorestadas 75 áreas com cerca de 500 metros quadrados cada, nas quais os agricultores poderão, no futuro, fazer o manejo sustentável. “Esse projeto envolve entre 250 e 300 famílias, que já despertaram para a importância do reflorestamento. Além das 'matinhas', eles aproveitam as áreas ao redor de casa para plantar árvores frutíferas”, explicou. Ele contou que a ação da AS-PTA nesse segmento começou a se desenvolver de forma mais ampla desde o ano passado, graças aos incentivos da Petrobras.

Outra modalidade de reflorestamento se dá através das chamadas 'cercas vivas'. No ano passado, foram 18 quilômetros de cercamento feito por plantas. Neste ano, o projeto espera implantar pelo menos outros 20 km.

Entre as vantagens da recuperação das áreas, o agrônomo cita que a estratégia vem contribuindo para o equilíbrio ambiental.

Conta ainda que as plantas são importantes no ciclo de nutrientes e na produção de matéria orgânica do solo, recuperando assim sua fertilidade. “O solo alimenta a árvore e a árvore alimenta o solo. As árvores não deixam que o solo fique exposto, protegendo-o da ação das chuvas e dos ventos”, resumiu.

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Jornal da Paraíba

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