VIDA URBANA
Número de casos e de mortes por H1N1 se mantém na Paraíba
Informações foram divulgadas pelo Ministério da Saúde.
Publicado em 17/06/2016 às 16:09
A Paraíba registrou 18 casos de influenza A (H1N1) entre janeiro e 6 de junho deste ano, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde. Ao todo, 9 pessoas morreram em decorrência desse tipo de gripe no estado. Em comparação com o último boletim, o número de casos e de óbitos se manteve.
Já em todo o país, foram registrados 5.411 casos do vírus. Ainda de acordo com os dados do ministério, 886 pessoas morreram por causa do vírus no Brasil. No mesmo período do ano passado, foram 19 registros da doença em todo o país, com duas mortes.
Com 2.280 casos, a Região Sudeste concentra o maior número de registros de H1N1, dos quais 1.926 no estado de São Paulo.
Os estados que notificaram o maior número de pessoas infectadas foram: Rio Grande do Sul (650 casos); Paraná (568); Goiás (265); Mato Grosso do Sul (180); Pará (150); Rio de Janeiro (141); Espírito Santo (124); Santa Catarina (121) e o Distrito Federal (105).
O estado de São Paulo também lidera o número de mortes pela doença, 402 óbitos, seguido por Rio Grande do Sul (105); Paraná (72); Goiás (46); Rio de Janeiro (42); Mato Grosso do Sul (33); Santa Catarina (28); Espírito Santo (26); Minas Gerais (23); Pará (21); Bahia (19); Pernambuco (14) e o Distrito Federal (12).
Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra a gripe imunizou neste ano 49,9 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos de maior risco de complicação pela doença, que supera o público-alvo previsto pelo ministério, formado por 49,8 milhões de pessoas.
O público-alvo é formado por crianças de 6 meses até 5 anos incompletos, pessoas com 60 anos ou mais, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres que tiveram filhos há no máximo 45 dias, presos, funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis.
As crianças que tomaram a vacina pela primeira vez este ano devem retornar aos postos de saúde para aplicação da segunda dose até o dia 20 de junho.
Oficialmente, a campanha nacional terminou no dia 20 de maio, porém, o Ministério da Saúde recomendou a continuidade da vacinação aos estados que não atingiram a meta. Foram disponibilizadas 54 milhões de doses da vacina – uma reserva técnica de 4,2 milhões de doses acima do quantitativo de pessoas que integram o público prioritário.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de internações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.
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