VIDA URBANA
Obras do trevo de Mangabeira são liberadas após vistoria
Embargo aconteceu na semana passada após constatação de falta de segurança e risco para trabalhadores da obra.
Publicado em 22/01/2015 às 9:39 | Atualizado em 28/02/2024 às 16:12
As obras do Trevo de Mangabeira, no bairro de Mangabeira, já foram liberadas depois de uma semana paradas. Uma nova fiscalização realizada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Paraíba (SRTE-PB), solicitada pela construtora A.Gaspar, responsável pelas obras, constatou que as irregularidades relativas à segurança dos trabalhadores foram sanadas. Em virtude do risco de vida de 110 trabalhadores, a Superintendência embargou a continuidade das construções na quarta-feira da semana passada, após inspeção de rotina.
De acordo com o chefe do núcleo de segurança e saúde do trabalho da SRTE-PB, Clóvis Costa, a construtora havia pedido uma nova vistoria para suspensão do embargo no final da tarde da última segunda-feira. “Nós tivemos 24h para atendê-los e fazer a vistoria. Os auditores da superintendência foram ontem de manhã (na terça-feira) nas obras do Trevo e verificaram que o problema das obras tinha sido regularizado, então suspendemos o embargo delas e a interdição das máquinas”, declarou.
Segundo Costa, o impedimento das obras foi mantido na última sexta-feira, após inspeções realizadas no local, porque a empresa não havia cumprido com as determinações da superintendência. “Normalmente, damos prioridade nesses casos de interdição e embargo, mas só se suspende quando as condições de grave e iminente risco dos trabalhadores são corrigidas”, explicou.
Dentre as situações de risco graves e iminentes, que colocavam em perigo a vida dos operários que trabalhavam no local, estavam: risco de deslizamento ou queda dos trabalhadores de uma altura de até sete metros; instalações elétricas, incluindo máquinas e equipamentos com emendas e derivações improvisadas, não devidamente protegidos, ocasionando choque; projeto elétrico desatualizado; andaimes em condições precárias; falta de treinamento dos operários para situações de risco.
O superintendente da SRTE-PB, Rodolfo Catão, enfatizou que o embargo das construções teve como intuito enquadrá-las nas normas de segurança dos trabalhadores. “Nós não temos interesse em estar atrasando a obra de ninguém. Não podemos deixar a obra parada, prejudica os trabalhadores e também a população como um todo”, considerou. “Nós desembargamos assim que foi verificado que as pendências foram sanadas de acordo com a lei”, pontuou.
A construção do Trevo de Mangabeira teve início em dezembro de 2013 e resultará num investimento de R$ 21,6 milhões.
A reportagem tentou contato com o diretor de obras do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER-PB), Hélio Cunha Lima, mas até o fechamento desta edição não obteve sucesso.
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