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VIDA URBANA

Conserto de utensílios ainda é comum em João Pessoa

Além do Centro da cidade, nos mercados públicos e feiras livres da capital tem sempre alguém que pode dar “um jeitinho” nos objetos do lar.

Publicado em 10/11/2013 às 6:00

Em um pequeno cômodo na rua Santa Rosa, no Centro de João Pessoa, o aposentado João Gonçalves de Lima trabalha há 64 anos consertando relógios. Assim como ele, outros quatro comerciantes lotados no mesmo endereço também atuam no ramo.

Apesar da facilidade de compra desses e de outros acessórios, como sapatos, bolsas, óculos e até mesmo utensílios domésticos, quem não quer descartar os objetos recorre às “oficinas de conserto”. Além do Centro da cidade, nos mercados públicos e feiras livres da capital tem sempre alguém que pode dar “um jeitinho” nos objetos do lar.

Aos 79 anos, João Gonçalves conta que todos os dias recebe clientes para consertar relógios de pulso e de parede, ainda que os objetos sejam de baixo custo. “Os relógios de hoje são 'descartáveis' e a gente não cobra caro. Uma limpeza custa de R$ 20,00 a R$ 40,00. Se for para colocar um pino, pode ser R$ 5,00 até R$ 15,00”, conta o relojoeiro. Acompanhando o aspecto retrô da rua Santa Rosa, ao lado do teatro de mesmo nome, alguns relojoeiros do local vendem também relógios antigos, como os charmosos relógios do tipo Carrilhão (modelo alemão do século 19). As peças custam de R$ 80,00 até R$120,00.

Do Varadouro até o Parque Solon de Lucena não é difícil encontrar locais para conserto de relógios a preços acessíveis.

Mas, se a procura for por peças ou consertos de liquidificadores, ventiladores ou batedeiras, o Mercado Central, também no Centro, é o lugar certo.

Seja para não gastar mais ou contribuir para o acúmulo de lixo eletrônico, é comum a busca por consertos de eletrodomésticos no Mercado Central. Na feira, há pelo menos oito boxes específicos para este tipo de atividade. Há 25 anos trabalhando no local, o comerciante Édson Pires de Almeida já tem clientela certa e vem das cidades vizinhas e diversos bairros da cidade.

Segundo ele, a procura é constante pelo conserto de ventiladores e a concorrência não intimida o comerciante.

“A gente trabalhando certo e com honestidade, o cliente já vem direto e eu nem preciso tá chamando ou 'correndo atrás'. O que eu tenho, consegui aqui. O sol nasceu para todo mundo, você trabalhando certo, o cliente sempre volta”, comemorou Édson. Dependendo do problema identificado, o conserto dos objetos varia de R$ 20,00 a R$ 40,00.

Depois dos ventiladores, a procura por conserto de liquidificadores também é recorrente no Mercado Central. A aposentada Maria do Carmo dos Santos sempre leva os utensílios domésticos para conserto no mercado. Segundo ela, além da economia, ainda reaproveita os objetos. “Ao invés de comprar outro copo, eu trouxe para cá e vale a pena. Assim, diminui o plástico no lixo”, disse.

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Jornal da Paraíba

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