COTIDIANO
Padre paraibano é acusado de abusar de adolescente em Recife
Natural de JP, Josean Dantas Rolim assumiu que beijou garoto, mas que não teria sido à força. Testemunhas disseram o contrário e ele foi preso por atentado ao pudor.
Publicado em 07/08/2009 às 7:02
Da Redação
Com pe360º
Um padre paraibano foi preso na tarde da última quarta-feira (5), no Terminal Integrado de Passageiros (TIP), no bairro do Curado, zona oeste do Recife. De acordo com a polícia, ele teria abusado de um menino de 14 anos.
Em depoimento à polícia na manhã da quinta-feira (6), Josean Dantas Rolim, de 51 anos, assumiu que beijou o garoto, mas disse que não fez nada à força. O rapaz e as testemunhas disseram o contrário. O homem foi preso por atentado violento ao pudor.
O caso foi parar na Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), para onde o acusado, a vítima e duas testemunhas foram levados. Ele disse ser padre, natural de João Pessoa e falou que morava atualmente em Petrópolis, no Rio de Janeiro, onde trabalhava como pároco. Ele estaria no Terminal Integrado de Passageiros (TIP) a caminho de Petrolina, no Sertão do Estado, onde visitaria o pai.
No depoimento à delegada Lúcia de Fátima Oliveira, a vítima, que estava com a camisa de um time de futebol, disse que o padre se aproximou pedindo para tirar uma foto, porque torce pelo mesmo time. Depois se identificou como um religioso e mandou que o rapaz fosse com ele para o banheiro. Achando que o homem estava armado, o garoto obedeceu.
Toda a ação foi observada pelos fiscais do Terminal, que viram também o que aconteceu dentro do banheiro. “Além de o adolescente relatar a história, duas testemunhas oculares presenciaram o padre beijando o adolescente e ele mesmo confessou que tinha mostrado o órgão genital”, disse a delegada Lúcia de Fátima Oliveira.
O padre disse à polícia que tinha tomado remédios controlados e bebido. Ele já foi levado para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima. A pena para esse tipo de crime vai de seis meses a dez anos de prisão. A diocese de Petrópolis, no Rio de Janeiro, informou que o padre estava afastado da igreja há quatro anos, por problemas na família.
Comentários