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ECONOMIA

Com crise, comércio prevê queda de 4% nas vendas natalinas

Na Paraíba, o setor deve seguir tendência nacional e apresentar retração. A previsão pessimista é da Conferação Nacional de Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Publicado em 14/10/2015 às 7:30

Com a perda do poder de compra e a chegada do fantasma do desemprego em vários lares, a projeção para o desempenho do comércio na Paraíba no Natal é de queda, seguindo a tendência nacional. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por exemplo, prevê que as vendas nesse período reduzam 4,1% sobre a mesma data do ano passado.

O presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL), José Lopes, afirmou que aguarda a pesquisa da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), mas tudo aponta para uma redução nas vendas no Estado. “O desemprego e perda do poder de compra dos consumidores estão aumentando. Com a alta do combustível causando inflação em outros segmento, acreditamos que a redução nas vendas no Natal deve seguir o índice nacional”, avaliou Lopes.

Segundo ele, as projeções para a Paraíba não são animadoras porque cada vez mais o dinheiro do paraibano vai ficando curto e comprometido com as despesas de serviços básicos como energia, gás e combustível.

O presidente da Federação das Associações Comerciais da Paraíba, Alexandre Moura, acredita que a queda no Natal deverá ficar entre 2% e 4%.

“Um sinal é que o comércio normalmente faz encomenda nas indústrias para o final de ano entre julho e agosto. No ano passado isso já ocorreu com atraso em setembro. Neste ano, deverá ser no final deste mês. Isso mostra que o consumo está fraco, por isso não há motivo para fazer novos pedidos de encomendas”.

VAGAS TEMPORÁRIAS


Segundo a CNC, a redução nas vendas no comércio brasileiro deverá ser acompanhada de uma diminuição de 2,3% no número de vagas para contratação temporária. “O emprego temporário é uma aposta que o comerciante faz no Natal. Quanto maior o crescimento das vendas, maior o aumento das contratações”, explicou o economista da CNC Fábio Bentes. As contratações para o Natal costumam começar em setembro e se estendem até novembro.

Para Alexandre Moura, a queda no volume de contratações temporárias também deverá ficar nesse patamar. “Essas contratações serão bem seletivas e os empresários poderão escolher pessoal com experiência e evitar o período de treinamento”.

MAIS AFETADOS


De acordo com a CNC, um dos segmentos mais afetados é o de móveis e eletrodomésticos, em razão da desvalorização cambial, da alta da inflação e, em especial, do encarecimento do crédito.

Saiba mais

Contrariando a expectativa nacional e o pessimismo com relação ao Natal, o Dia das Crianças em João Pessoa resultou em aumento no faturamento dos lojistas voltadas ao público infantil de até 15%. O segmento de brinquedos puxou as vendas para cima na capital paraibana com as vendas oscilando de 5% a 15%. Já o Indicador Serasa Experian registrou queda de 4,7% da atividade do comércio na semana que antecede ao Dia das Crianças no país entre os dias 5 e 11 de outubro, na comparação com período equivalente de 2014 (6 a 12).

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Jornal da Paraíba

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