VIDA URBANA
Áreas com riscos químicos na PB vão ser mapeadas
Com base no plano nacional, cada estado deve elaborar um plano próprio de resposta rápida a emergenciais para áreas com riscos de acidentes químicos perigosos.
Publicado em 20/03/2012 às 8:00
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) retomou o trabalho de mapeamento das áreas com riscos de acidentes químicos perigosos, na BR-230, de Cabedelo a Campina Grande. O projeto, que começou a ser concretizado na Paraíba em 2004 – mas sem avanços, faz parte de um Plano Nacional que visa a prevenção contra esse tipo de acidente. Cada Estado deve elaborar um plano próprio de resposta rápida a emergenciais.
Conforme o coordenador do projeto na Paraíba, Clayriston Sousa Alves, o Estado já tem garantido para executar o projeto, recursos na ordem de R$ 599.080 - sendo R$ 530.940 do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e R$ 68.140 de contrapartida da Sudema.
Um total de 17 entidades integram a Comissão Estadual que gere o projeto, entre elas: as secretarias de Estado da Saúde (SES) e de Infraestrutura (Seinfra), a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Florestal e a Polícia Rodoviária Federal. A Sudema coordena a comissão.
“Nessa primeira etapa do plano está sendo feito o cadastramento dos empreendimentos – que estão tendo que preencher uma série de exigências do MMA. Entre as empresas estão: postos de gasolinas, lava-jatos, empresas de alimentos, ou seja, qualquer uma que possa gerar algum resíduo perigoso (como gasolina, cloro, ácido fórmico)”, detalhou Clayriston.
Ainda segundo ele, somente em junho, quando do encerramento desta fase do projeto, haverá o resultado de quais as áreas mais propensas a acidentes. “Com o mapeamento vamos produzir o plano emergencial em âmbito estadual”, concluiu.
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