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VIDA URBANA

Marcas da violência sexual

Para enfrentar o trauma, crianças e adolescentes precisam de assistência. PB conta com 96 Creas e 226 Crais para atender vítimas.

Publicado em 29/07/2012 às 8:00


As marcas da violência sexual, às vezes mais profundamente psicológicas do que físicas, precisam ser trabalhadas para que a criança ou o adolescente consiga superar o trauma e ser reinserido socialmente.

Para tal, é preciso que a vítima tenha uma assistência psicossocial, que na Paraíba é feita através de 96 Centros de Referência Especializada na Assistência Social (Creas) e 226 Centros de Referência na Assistência Social (Crais) – espalhados por todo o Estado.

São nesses espaços que as vítimas recebem o primeiro atendimento depois da agressão. Elas chegam encaminhadas pelo Conselho Tutelar, Delegacias de Proteção à Crianças e Adolescentes, Ministério Público ou a própria Justiça. Os órgãos recebem as denúncias de violência sexual contra os menores de idade, assim como o Disque 100, número nacional da Secretaria de Direitos Humanos.

Dados da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH), revelam que somente em 2011, foram registrados 1.205 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes, o que incluí abuso (858) e exploração sexual (347). Os dados de 2012, ainda estão sendo contabilizados, em virtude de uma mudança na estrutura dos relatórios encaminhados pelos Creas e Crais, que contam com uma equipe multidisciplinar, inclusive com a presença de um advogado para fazer o encaminhamento jurídico quando necessário.

No Creas Paef (Especializado no atendimento às Famílias e Indivíduos), por exemplo, localizado no Centro de João Pessoa, atualmente 166 famílias, com uma ou mais crianças ou adolescentes vítimas de violências sexual, são acompanhadas através de oficinas pedagógicas, palestras e outras atividades.

Segundo a psicóloga do Creas Paef, Leônia Pinheiro, “fazemos um atendimento psicológico breve e quando o paciente necessita de terapia (geralmente em 70% dos casos) ele é encaminhado para uma clínica conveniada com a rede. Nosso foco é o acolhimento e monitoramento da criança junto à família.

Reinserimos a vítima na sociedade, pois muitas evadem-se da escola em virtude do abuso ou da exploração”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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