POLÍTICA
Presidente do PSB quer 'infiéis' fora do partido
Presidente do PSB na Paraíba, Edvaldo Rosas, quer 'infiéis' fora do partido em 2013
Publicado em 22/12/2012 às 8:00
O presidente estadual do PSB, Edvaldo Rosas, quer fazer uma 'limpeza' no partido em 2013. Voltando o discurso para João Pessoa, o dirigente disse ontem que os filiados que não votaram em Estelizabel Bezerra (PSB) na disputa pela prefeitura da capital devem ser expulsos das bases socialistas.
Sem citar nomes, Rosas afirmou que os 'infiéis' já não são considerados membros do PSB, só estão filiados no papel, mas, mesmo assim, o PSB vai usar das medidas legais para retirá-los oficialmente do quadro partidário. “Os filiados que não votaram em Estelizabel nós não vamos deixar no partido. Na prática eles não são mais, não participam mais de instância nenhuma, de reunião nenhuma. Optaram por outro caminho e nós consideramos que eles não são mais do partido politicamente”, afirmou. Edvaldo disse que já chegaram representações ao diretório estadual pedindo a expulsão de membros e que os casos devem começar a ser analisados no início de 2013. “O Conselho de Ética vai se reunir em janeiro e depois remete para o diretório estadual”, explicou o presidente do partido.
Durante as eleições, três nomes lideraram a insurgência dentro do PSB em favor da candidatura de Luciano Agra (sem partido) e contra Estela: o vereador Bira Pereira, a secretária de Saúde, Roseana Meira; e o ex-secretário de Transparência Pública, Alexandre Urquiza. Após a briga interna, eles seguiram o prefeito e decidiram apoiar a candidatura de Luciano Cartaxo.
Bira teve um processo de expulsão aberto contra ele ainda durante a campanha eleitoral, que ainda não foi concluído, e Urquiza pediu desfiliação do partido em julho. Contra Roseana nada foi feito pelo partido até o momento.
Presidente do Conselho de Ética do PSB, Ângelo Viana, confirmou que algumas representações contra 'infiéis' foram impetradas junto ao diretório estadual, mas não sabe contra quem são, porque elas ainda não chegaram em suas mãos.
“Tenho conhecimento das representações, só não sei dizer quantas são e contra quem. Elas ainda não me foram remetidas”.
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