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VIDA URBANA

PC apreende R$ 2 mi em promissórias com acusado

Promissórias contabilizam cerca de R$ 2 milhões, e reforçam suspeita da prática ilegal de agiotagem cometida por Franciclécio de Farias.

Publicado em 20/06/2014 às 6:00 | Atualizado em 31/01/2024 às 17:22

A Polícia Civil encontrou no apartamento de Franciclécio de Farias Rodrigues, no bairro do Catolé, em Campina Grande, centenas de notas promissórias que contabilizam cerca de R$ 2 milhões, que reforçam a suspeita da prática ilegal de agiotagem cometida pelo acusado de participar da morte do casal Washington Luís Alves de Menezes e da contadora Lúcia Pereira Sant’Ana.

De acordo com o delegado Marcos Paulo, dentre o material apreendido, há três notas de empréstimo no valor de R$ 70 mil feito por Nelsivan Marques, outro suspeito da autoria intelectual no assassinato do casal.

O delegado reafirmou que a polícia já trabalhava com a hipótese de Franciclécio emprestar de forma irregular dinheiro para pessoas, mas só foi possível identificar a ligação entre ele e Nelsivan nessa prática após serem identificadas notas promissórias em diversos valores envolvendo os nomes dos suspeitos. “Como os mandados eram de busca e apreensão, pudemos encontrar outros tipos de provas que ligam os dois. Quando as notas foram analisadas, já identificamos uma no valor de R$ 20 mil, outra no de R$ 40 mil, e ainda mais algumas em números menores”, explicou Marcos Paulo.

Apesar de Nelsivan, sócio do casal, solicitar dinheiro emprestado a Franciclécio, a delegada de Homicídios, Tatiana Matos, disse que até o momento a polícia não encontrou qualquer prova que também aponte que Washington tenha feito algum empréstimo a juros a Franciclécio. De acordo com ela, nenhuma das notas promissórias que foram apreendidas apontou isso, tampouco os membros da família da vítima confirmaram que ele havia pedido qualquer quantia ao agiota.

“Não descobrimos nada que aponta que Franciclécio também tenha emprestado qualquer quantia para Washington Luís ou sua esposa. Nas notas promissórias não havia nada que ligasse os dois.

O que nós sabemos até agora é o que já foi constatado, que Washington não pagou a Franciclécio o carro que ele comprou no valor de R$ 81 mil”, reafirmou Tatiana Matos. Após essa confirmação de prática de agiotagem por parte de Franciclécio de Farias, a delegada destacou que passará as provas para que a Polícia Federal possa iniciar uma investigação de sonegação fiscal.

O agiota é acusado de ter planejado o crime com o sócio do casal Nelsivan Marques. Seis pessoas acusadas de participação no crime, que ocorreu em março deste ano, estão presas desde a última terça-feira.

DEFESA VAI PEDIR LIBERDADE PROVISÓRIA DE SÓCIO DO CASAL

O advogado Alessandro Magno, responsável pela defesa do empresário Nelsivan Marques, acusado de ser mentor e mandante do assassinato dos sócios Washington Luís Alves de Menezes e a contadora Lúcia Pereira Sant’Ana, irá pedir na próxima semana a liberdade provisória do cliente.

O acusado permanece detido na cela de reconhecimento do Presídio Provisório de Campina Grande, junto com os outros três acusados de participação no crime, presos na operação 'Iscariotes', na última terça-feira. A mulher detida na ação também permanece na cela de reconhecimento do Presídio Feminino.

Alessandro informou que ainda está concluindo a leitura do inquérito para formatar a defesa de Nelsivan, mas adiantou que, como ele “não oferece risco ao processo, é réu primário e possui problemas cardíacos”, já tem elementos para pedir a soltura. “A gente está lendo o inquérito ainda. Estou analisando os fundamentos, ainda não vi os depoimentos das pessoas que confessaram o crime. Temos que ver todas essas questões. A regra é a liberdade. Temos que ter muito cuidado. Ele alega inocência. É muito complicado por conta da dimensão que está tomando o fato”, frisou.

Sobre os problemas cardíacos do acusado, Magno informou que ele está sendo bem medicado e acompanhado por um médico e que não viu necessidade de pedir transferência para uma enfermaria do presídio. “Ele está bem e toma os remédios todos os dias seguindo rigorosamente as orientações, além de ser acompanhado pelo médico”, reforçou.

A delegada que comanda as investigações, Tatiana Matos, revelou que poderá pedir a prorrogação da prisão temporária, que foi decretada para 30 dias, porque o crime é hediondo. (Fernanda Moura)

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Jornal da Paraíba

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