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Técnico do Botafogo responde em liberdade após agredir juiz no Amigão
Confusão aconteceu durante o jogo contra o Treze, no domingo, em Campina Grande. Cinco jogadores e o técnico Maurício Cabedelo foram expulsos de campo.
Publicado em 09/05/2011 às 7:42
Karoline Zilah
O técnico Maurício Cabedelo, à frente do Botafogo da Paraíba, vai responder em liberdade pelo crime de lesão corporal, por ter agredido fisicamente o juiz Jefferson Rafael durante o jogo que resultou numa derrota por 4 a 0 para o Treze. Com o resultado, o Galo se garantiu na final do segundo turno do Campeonato Paraibano.
A partida repleta de confusões teve seis expulsões no total, incluindo a do treinador, e precisou ser suspensa para que os ânimos se acalmassem. O confronto aconteceu no domingo (8) no estádio O Amigão, em Campina Grande.
Durante o jogo, Maurício Cabedelo agrediu o árbitro com um murro no rosto e foi algemado pelos policiais, sendo expulso de campo. O maior protesto do treinador e da torcida, embora ainda não comprovado, é de que o juiz Jefferson Rafael não teria marcado um pênalti, entre outras supostas irregularidades.
Ao final do jogo, o técnico recebeu voz de prisão e foi levado num carro da Polícia Militar para a 6ª Delegacia Distrital, localizada no Catolé. Jefferson Rafael prestou queixa por lesão corporal. Maurício Cabedelo assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), se comprometendo em prestar esclarecimentos sobre o caso sempre que for solicitado à Polícia Civil. Em seguida, a delegada Mairan Moura liberou o treinador.
O técnico do Botafogo pode ser condenado à pena de até dois anos de prisão.
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