CULTURA
'Afinando' o novo teatro A Pedra do Reino
Projeto assinado pela arquiteta mineira Isabel Caminha, o equipamento cultural “não deve a nenhum teatro do mundo”
Publicado em 02/08/2015 às 8:00
Além dos 430 anos da capital paraibana, a inauguração do Teatro A Pedra do Reino, daqui a 2 dias, coincide com o ano em que o Auto da Compadecida, a peça teatral mais famosa de Ariano Suassuna, completa seus 60 anos.
Projeto assinado pela arquiteta mineira Isabel Caminha, o equipamento cultural “não deve a nenhum teatro do mundo” e está preparado para comportar, além dos shows, espetáculos e festivais, segundo o gestor do Centro de Convenções Ferdinando Lucena.
“Em setembro, haverá um congresso nacional de Enfermagem e tanto a abertura quanto o encerramento acontecerá aqui (no teatro)”, exemplifica.
Lucena analisa que o teatro passará por alinhamentos após a sua inauguração na quarta-feira para entrar em pleno funcionamento ao público paraibano.
“Estamos no momento de 'afinar os instrumentos', como uma orquestra”, compara o gestor. “Para tudo estar alinhado, licitações precisam ser feitas para contratação de operadores. Depois disso, é só esperar para as demandas dos produtores culturais daqui e de todo o país”, acrescenta, sem arriscar previsões.
Ainda de acordo com o gestor, a inauguração do espaço proporcionará o Estado a entrar definitivamente na rota das grandes apresentações nacionais e internacionais. “Até então, a Paraíba estava sem ter condições de receber os grandes espetáculos, os grandes musicais, pelo simples fato de não ter um teatro com capacidade de comportar um número superior a 2,5 mil pessoas”.
Com um sistema de climatização equivalente ao seu tamanho, investimento tecnológico para os sistemas de som, iluminação e multimídia, cinco camarins e um espaço de estacionamento para mais de dois mil veículos, o teatro foi o último equipamento do complexo localizado na Costa do Sol a ser entregue à população.
“Todo o Estado será beneficiado com o desenvolvimento artístico, cultural e econômico. São investimentos que ficam próximos aos R$ 250 milhões”, estimou a diretora-superintendente de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan), Simone Guimarães.
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