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VIDA URBANA

Capital tem 7,5 mil casas consideradas como vilas e cortiços

Segundo a Prefeitura, a maioria é irregular por ter sido construída após o Plano Diretor. Arquiteta mapeou moradias no Varadouro

Publicado em 03/08/2014 às 9:34 | Atualizado em 04/03/2024 às 17:59

Cômodos improvisados, banheiros sem portas e lavanderias de uso comum. Essas são as principais características das vilas e cortiços existentes em João Pessoa. Essa realidade reforça os contrastes da cidade: enquanto alguns bairros vibram com a construção de moradias nobres, como o Altiplano, por exemplo, outros parecem invisíveis aos olhos do poder público. A precariedade das vilas e cortiços envolve uma série de problemas sociais, que precisam de atenção. Segundo a Prefeitura, João Pessoa tem 7,5 mil habitações consideradas como vilas, sendo a maioria irregular por ter sido construída após o Plano Diretor da cidade.

O mapeamento desses locais no Varadouro foi feito pela arquiteta Camila Coelho, em seu trabalho final do curso de graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Ela identificou 45 moradias desse tipo na localidade, número bem maior que o cadastrado pela Prefeitura de João Pessoa, que afirma ter 13, segundo afirmou a arquiteta.

Nessas condições vive a aposentada Ana Amaro de Souza, 81 anos. O casebre onde mora não é capaz de comportar mais de duas pessoas confortavelmente. O improviso chama a atenção: no banheiro, por exemplo, o vaso sanitário fica abaixo do chuveiro, em consequência da falta de espaço e da construção deficitária. É no banheiro também que a aposentada coloca o escorredor de louças. “Na cozinha não tenho como colocá-lo”, justificou.

Além de apertada, a casa de dona Ana é quente, pois não há janelas para ajudar na ventilação. “Quando está muito quente eu deixo a porta aberta”, declarou a aposentada. Apesar da precariedade, ela paga o valor de R$ 250,00 pelo aluguel da casa e mais R$ 45,00 pela taxa referente à água. Mas, segundo ela, o consumo do mês fica bem abaixo desse valor. Dona Ana, que recebe um salário mínimo, mora sozinha no local há um ano e dois meses. Sem dinheiro para pagar uma casa maior, ela vai sobrevivendo na vila.

Quase em frente, a casa da aposentada Penha de Vasconcelos, 83, se revela como exemplo de moradia precária, apesar do esforço e do zelo dela em manter tudo arrumado. Mais uma vez o improviso predomina: os cômodos são divididos por cortinas de pano, assim como o banheiro. No corredor apertado, apenas uma pessoa consegue passar por vez.

Para melhorar a iluminação da casa, dona Penha fez um beco na lateral, onde estão a lavanderia e um varal de estender roupas. Segundo a arquiteta, dentro do conceito de vilas, a casa de dona Penha se torna um modelo mais aceitável e confortável, se é que esse termo é adequado para a situação. “O que vemos na casa dela é a superposição de funções”, declarou a arquiteta Camila Coelho.

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Jornal da Paraíba

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