VIDA URBANA
Cinco quiosques são alvo de vândalo em JP
Freezers tiveram vidros quebrados a pedradas e comerciantes da Lagoa reclamam do policiamento realizado na área.
Publicado em 23/08/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 16:20
Cinco quiosques do Parque Solon de Lucena, em João Pessoa, foram alvo de vandalismo, no início da manhã de ontem.
Prejudicados pela insegurança, os comerciantes reclamam da ausência e morosidade no atendimento feito pela Polícia Militar (PM). O crime expôs ainda a disparidade entre o policiamento aplicado no Centro da capital e em outras áreas da cidade.
“Na orla marítima, o policiamento é 24 horas, com bicicleta, moto, a pé, viatura, enquanto aqui no Centro nós ficamos prejudicados, porque não passa uma viatura de polícia e quando a gente liga para o 190 só escuta uma gravação”, destacou um comerciante que preferiu não se identificar.
Os atos de vandalismo aconteceram por volta das 5h30, quando ainda não havia movimentação no local. De acordo com testemunhas, os vidros dos freezers dos estabelecimentos foram quebrados por um homem, que minutos antes havia assaltado uma mulher. Durante o assalto, um vigilante do local pediu para que o suspeito devolvesse o celular da vítima, ele devolveu o objeto, mas exigiu R$ 20,00.
O suspeito então entrou em luta corporal com o vigilante, aplicou mordidas e ao conseguir se desvencilhar correu em direção aos quiosques e com pedradas quebrou vários vidros. O vigilante ainda conseguiu apreender com o suspeito, uma faca que havia sido utilizada para praticar o assalto.
O comerciante Durval Rodrigues, mais conhecido por 'Dudu', possui um quiosque na Lagoa há 26 anos e afirma nunca ter sido vítima antes de qualquer tipo de crime. “O rapaz que fez isso é conhecido aqui na área, mas ele fugiu. Todo mundo me conhece aqui, eu não tenho inimigos, mas o grande problema é a falta de policiamento durante a madrugada”, afirmou Durval.
Segundo os comerciantes, ao chegar ao local a PM afirmou que iria realizar rondas na tentativa de localizar o suspeito e os orientou a registrar o crime na Delegacia de Polícia Civil. Até o final da manhã de ontem o suspeito não havia sido detido.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA entrou em contato com o comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Adielson Pereira, mas as ligações não foram atendidas.
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