icon search
icon search
home icon Home > cultura
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

CULTURA

Ovacionado em Cannes, filme 'Mia Madre' estreia nesta quinta em JP

Dirigido pelo italiano Nanni Moretti, filme tem toques autobiográficos.  Produção perambula entre o drama e o cômico.

Publicado em 03/03/2016 às 9:00

Geralmente, os filmes do italiano Nanni Moretti são uma espécie de terapia. Quando estava filmando Habemus Papam (2011), o cineasta – que faz o papel de um psicanalista para tratar o novo papa em crise – estava lidando com uma doença fatal da sua mãe.

Colocando esse período no papel, terminou se materializando no roteiro do seu novo longa-metragem, Mia Madre (Itália, França, 2015), ovacionado no Festival de Cannes no ano passado e que estreia nesta quinta-feira no projeto Cinema de Arte do Cinépolis (Manaíra Shopping), em João Pessoa.

Assim como outras obras de Moretti, essa produção perambula entre o drama e o cômico. “Meus filmes sempre tiveram esses dois aspectos, com momentos de dor e outros divertidos, mas não se trata de uma estratégia, é uma maneira de contar a vida das pessoas”, declarou o diretor na época da exibição em Cannes, festival em que lhe rendeu a Palma de Ouro por O Quarto do Filho (2001).
“Mas enquanto O Quarto do Filho evocava um fantasma, o medo da perda de um filho, 'Mia Madre' fala de uma coisa vivida e que está mais na ordem natural das coisas”.

Mia Madre acompanha uma cineasta (Margherita Buy, que já trabalhou com o cineasta em Habemus Papam e O Crocodilo) que está prestes a iniciar as filmagens de um longa protagonizado por um astro internacional (o norte-americano de origem italiana John Turturro, de Barton Fink). Paralelamente com os habituais problemas de set como controlar o ego inflado do ator principal, ela precisa lidar com vários problemas da sua vida pessoal, como o fim de um relacionamento e a doença da mãe, que está internada no hospital. Como de praxe nos seus filmes, Nanni Moretti também participa atuando como o irmão da realizadora.

Moretti chegou a afirmar que muito da protagonista é autobiográfico, mas nem tudo. Já o personagem do irmão é uma pessoa que ele queria ser.

Sobre a terapia cinematográfica, “para diretores e atores, o cinema não tem papel terapêutico. Para alguns espectadores pode ser”, ironizou.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp