VIDA URBANA
PB tem seis aparelhos que não funcionam
Levantamento elaborado pela Gerência Executiva de Atenção à Saúde da SES, mostra que inoperância dos mamógrafos se dá por diversos motivos.
Publicado em 14/09/2012 às 6:00
A Paraíba contabiliza atualmente 27 mamógrafos, além do Centro de Diagnóstico por Imagem que funciona no Hospital Napoleão Laureano, mas seis deles não estão em funcionamento e não podem ser utilizados pela população no interior do estado. Esses equipamentos estão instalados em instituições públicas e privadas credenciadas para oferecer o serviço gratuitamente pelo Sus.
Os mamógrafos atualmente em funcionamento estão distribuídos da seguinte maneira: João Pessoa (5), Campina Grande (6), Guarabira (2), Patos (3), Cajazeiras, Cuité, Itaporanga, Monteiro, Picuí, Pombal, Santa Rita e Sousa. Não estão em operação os mamógrafos de Piancó, Princesa Isabel, Araruna, Catolé do Rocha, um de Campina Grande e outro de Guarabira.
De acordo com o Levantamento Situacional dos Mamógrafos no Estado da Paraíba elaborado pela Gerência Executiva de Atenção à Saúde da SES, a inoperância dos equipamentos se deve a diversos fatores. O mamógrafo do Hospital Universitário de Campina Grande está quebrado; em Guarabira e Princesa Isabel, o funcionamento das máquinas está dependendo de uma processadora; em Piancó faltam profissionais qualificados; falta o aval de um físico para liberar o mamógrafo de Araruna e o de Catolé do Rocha foi adquirido recentemente e está em fase de instalação.
A médica Joana Marisa de Barros, da ONG Amigos do Peito, critica a polarização dos equipamentos em João Pessoa e Campina Grande, com cinco e seis mamógrafos respectivamente. “Esses são os maiores centros urbanos, mas não se pode esquecer o restante do estado. Lá, os pacientes muitas vezes têm de viajar longas distâncias para se submeter a um exame que lhes é garantido por lei. A má distribuição do serviço está também na esfera nacional, pois os equipamentos ficam concentrados nas regiões Sul e Sudeste”, avalia.
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